Desde o mês de janeiro, o Saae vem adotando novas medidas para o controle dos odores nas cinco elevatórias existentes na cidade, e vem apresentando bons resultados segundo informa a Chefe de Setor da ETE, Heloísa França. Ela explica que foram trocadas todas as tampas das elevatórias que eram ferro e vazadas por um material de fibra totalmente vedado. Além disso, manutenções no sistema de bombeamento e a limpeza da caixa de areia e dos cestos (veja foto) são agora realizadas semanalmente.
Outra proposta para eliminar ainda mais os odores é a aplicação de cal no processo. “Durante o teste haverá alteração do pH e, consequentemente, do processo biológico de tratamento. Assim, os gases responsáveis pelos odores não serão liberados” explica Heloísa.
O Saae possui cindo elevatórias de esgoto na cidade que são responsáveis também pela retirada de parte dos resíduos sólidos. Isso porque, muitas pessoas lançam resíduos erroneamente na rede de esgoto, e estes podem provocar entupimentos e causar danos às bombas. Ainda mais, com o frequente descarte de lixo no vaso sanitário e pias. Segundo o servidor Dário Daniel, entre os materiais encontrados que mais danificam o sistema de bombeamento estão restos de comida, preservativos, fraldas descartáveis e até celulares já foram encontrados no momento da limpeza das elevatórias.
Como funciona uma estação elevatória de esgoto?
Após sair da rede de esgoto doméstica o efluente passa pelos interceptores de esgoto (tubulações maiores) que recebem um volume maior de esgotos. Para chegar a ETE o efluente conta com a força da gravidade, mas em alguns momentos é necessário que haja o bombeamento do esgoto, que exige a necessidade de um equipamento, e isso acontece nas Estações Elevatórias de Esgoto. Daí o esgoto volta para a tubulação por gravidade até chegar à ETE, localizada no bairro Marzagão, para tratamento.
