A reunião da Câmara de Itabirito desta semana foi marcada por críticas do vereador Ilacy Simões (PDT) e Edgar Franzen de Lima – Boca Preta (PMDB) contra a Cia. Vale e a FCA (Ferrovia Centro Atlântica) responsáveis pela linha de trem desativada que corta a cidade, de propriedade da União. Segundo Ilacy, o governo municipal deve endurecer contra a Vale e a FCA. A razão é que havia acordo com a Vale para uso do leito da ferrovia na criação de nova avenida, e com isso desafogar o trânsito local. Impedindo isso, haveria TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para que a Vale reestabeleça o funcionamento das ferrovias da região. “Precisamos acompanhar de perto essa situação, pois não existe qualquer possibilidade de essa ferrovia voltar a funcionar na cidade, sem um impacto extremamente negativo. É preciso uma solução alternativa”, criticou Ilacy. O vereador sugeriu que o município endureça na cobrança do IPTU, já que a ferrovia não trás qualquer benefício, e a Vale e FCA não são diferentes de ninguém. “Tenho certeza que o terreno que elas ocupam, atualmente, renderia uma boa taxa para uso no bem comum da cidade”. Comentando sobre a intransigência das empresas, o vereador Edgar disse que a Vale “se mostra como uma mãe, mas na verdade é uma madrasta para Itabirito”.
Resposta ao Secretário de Saúde
O vereador Luís Fernando – Bolotinha (PSDB) usou seu tempo para responder o que considerou ataques por parte do Secretário de Saúde, Guilherme Woods, ocorridos na reunião anterior, quando da visita do último à casa legislativa. Segundo o vereador “já começou a perseguição política. Tenho certeza que o Guilherme foi orientado a assumir essa posição pela cúpula do executivo, pois não seria da sua índole, mas o momento pede maior civilidade, sem uso de ataques pessoais”.
A vereadora Rosilene do Carmo – Rose da Saúde (PSDC) fez leitura de laudo técnico que explicava a impossibilidade de uso de unidade móvel ginecológica, herdada da administração anterior. Respondendo o laudo técnico, o vereador Alex Salvador (PHS) se limitou a dizer que “caso fosse o grupo de oposição no poder, a unidade já estaria funcionando e a população sendo beneficiada”.