Durante o expediente da reunião da Câmara de Ouro Preto, o vereador Chiquinho de Assis (PV), revelou que o Decreto Municipal 2.773, de dezembro de 2016 desabilita a Central de Regulação das Urgências (CRU) pertencente ao Samu de Ouro Preto.
O documento retira a CRU de Ouro Preto e a Central em Belo Horizonte, não é mais obrigada a realizar os atendimentos. “A sensação que eu tenho é de que os vereadores, principalmente da base do ex-prefeito José Leandro foram enganados, pois até dezembro de 2016 a Central de atendimento do Samu era do Município de Ouro Preto e agora de fato nós a perdemos. Se Belo Horizonte falar que não vai atender Ouro Preto, ele não tem obrigação de atender”, explica.
A regulação garante que o médico, por telefone, passe quais os procedimentos a serem feitos até que a ambulância chegue. Chiquinho disse que os vereadores que defenderam a implantação do Consórcio foram enganados. “Eu não achei nunca nenhum documento obrigando a ser por consórcio, senão a fala das economias. Economia para quê? Deixar um déficit de mais de R$43 milhões que foi o que a gente viu até agora?”, questionou Assis.
Além de perder a CRU, Ouro Preto terá que devolver, a pedido do Ministério da Saúde, mais de R$42 mil reais referentes aos recursos referentes à Central, o que não era feito desde maio do ano passado. O valor é acrescido da correção monetária prevista em Lei, e caso o Município não repasse a verba, não terá mais como receber fundos da União. “No momento de tantos absurdos, nos deparamos com mais um”, lamenta o vereador.
Amarantina pede socorro
A indicação 10/2017 da vereadora Regina Braga Regina solicita benfeitorias para o distrito, que está com suas ruas em situação precária. A vereadora relatou que os bueiros de algumas ruas estão entupidos e a rede pluvial não funciona adequadamente. “Quem mora no riacho está praticamente sem acesso. Lá é preciso patrolar e asfaltar. A situação é caótica, ainda mais nesse período de chuva, pois entra água nas casas e comércios Locais”, pontuou.
O presidente da Casa, vereador Wander Albuquerque foi favorável à indicação, mas ressaltou que as obras realizadas pelo governo passado foram inadequadas. “Eu mesmo cansei de denunciar aqui as obras que eram feitas lá, da falta de manutenção. Essa é mais uma proa da farra que fizeram com o dinheiro público”, enfatizou o presidente. A indicação foi aprovada e encaminha ao executivo.
