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Carta aos Tempos
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Não doutrinal e pastoral ao clero esquerdista de Ouro Preto: questão de consciência (I)

Não sou filiado a nenhum partido político e nem ligado à situação ou oposição do governo municipal.

Isto posto, pondero – também e principalmente – que, em princípio, apropriar-se de bens alheios é uma violação do sétimo e décimo mandamentos da Lei de Deus.

O sagrado direito de propriedade – anterior e superior ao Estado – pertence à ordem natural e ao patrimônio doutrinário infalível da Igreja. Mas, na perspectiva lulopetista, tal direito pode e deve ser inteiramente abolido para efeito de construção da sociedade socialista e comunista.
Nesse sentido, sinaliza o clero ouro-pretano ao condenar especialmente a “decisão judicial” de “expulsar famílias vulneráveis”, da Vila Chico Rei, “a pedido da prefeitura”.

A padralhada em foco simula desconhecer que os referidos moradores invadiram a possuíram uma propriedade do poder público municipal. 
Invasão e posse sob o comando do notório e incorrigível Kuruzu, em nome da ideologia marxista.

Em ponto local e mínimo, se opera a mesma revolução em marcha que, recentemente, precipitou a Venezuela em um dos maiores abismos da História.
Futuro que alguns eclesiásticos alinhados à esquerdista CNBB reservam para o nosso querido Brasil.

Finalmente, reproduzimos o seguinte e profético texto de São Pio X: “Que estes padres não se deixem afastar do bom caminho, no dédalo das opiniões contemporâneas, pela miragem de uma falsa democracia”.

“Que não emprestem à retórica dos piores inimigos da Igreja e do povo uma linguagem enfática cheia de promessas, tão sonoras quanto irrealizáveis”. “Que estejam persuadidos de que a questão social e a ciência social não nasceram ontem”.

“De que, em todos os tempos, a Igreja e o Estado, em feliz acordo, suscitaram para este fim organizações fecundas”. 

“De que a Igreja, que jamais traiu a felicidade do povo em alianças comprometedoras, não precisa livrar-se do passado”.

“Bastando-lhe retomar, com o auxílio de verdadeiros operários da restauração social, os organismos quebrados pela Revolução, adaptando-os com o mesmo espírito cristão que os inspirou, ao novo ambiente criado pela evolução material da sociedade contemporânea”.

“Porque os verdadeiros amigos do povo não são nem revolucionários, nem inovadores, mas tradicionalistas” (Encíclica “Pascendi Dominici Gregis”, 08/09/1907, Documentos Pontifícios, Petrópolis: Vozes, fasc. 43, 3° ed., 1959, p. 05.).

*Rogério, 69, é da escola de espiritualidade, pensamento e ação de Plínio Corrêa de Oliveira – 03/04/2019.

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