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Defesa Civil monitora área de risco na Serra Du Veloso

Defesa Civil monitora área de risco na Serra Du Veloso

Barranco cedeu no início do mês atingindo casas e interditando a moradia de quatro famílias. Defesa Civil ainda monitora o local

A Defesa Civil de Ouro Preto continua o monitorando no local onde houve um deslizamento de terra no início deste mês, no alto do bairro São Cristóvão, conhecido como Serra Du Veloso. Com o acidente, quatro casas foram interditadas. A Defesa Civil diz que a situação é delicada e ainda pode haver riscos geotécnicos.

No início do ano, Defesa Civil e Bombeiros Militares trabalharam em conjunto para vistoriar o local onde ocorreu o deslizamento de terra que atingiu casas e ocasionou o deslocamento de quatro famílias.

Segundo o engenheiro Charles Romazamu, Geólogo da Defesa Civil, o deslizamento foi espontâneo, exclusivamente por questões de instabilidade da encosta. O agravamento da situação, segundo o Engenheiro Civil do Semae de Ouro Preto, Luciano Gomes Pereira, se deu com a terra do deslizamento que atingiu a rede de distribuição de água. A grande quantidade de água encharcou o terreno e, causou um desmoronamento maior com blocos de canga, que atingiram algumas casas. “Há uma distância de aproximadamente 40 metros encosta abaixo. O peso da terra rompeu a rede, que rapidamente foi recondicionada pelo pessoal operacional do Semae”, explicou.

Para esclarecer o assunto com a comunidade, a Defesa Civil, juntamente com a Associação de Moradores do bairro São Cristóvão, se reuniram com os residentes da localidade e decidiram interditar as casas de quatro famílias, realocando 20 pessoas.

Charles ainda ressalta que na região, não só onde ocorreu o deslizamento, há outras áreas classificadas, já há algum tempo, como área de risco. “Da Serra do Veloso seguindo até o Taquaral, toda a área é classificada como área de risco e susceptíveis a eventos similares ao ocorrido no Veloso. O risco é semelhante ao que aconteceu em frente a rodoviária de Ouro Preto em 2012, visto que se trata de semelhante material”, exemplifica Charles.

A Defesa Civil ressalta que faz o monitoramento da área com drones, para avaliar a situação, que segundo Charles ainda é de risco. “Queremos fazer um estudo da área e apresentar uma solução. A previsão é de que isso aconteça já na próxima semana”, ressaltou o engenheiro.

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