Mais de quarenta dias de impasse, o povo a se manifestar defronte aos quartéis do Exército e o sistema não se abala em sua marcha para consumação da maior traição política, de que se tem notícia, talvez, no mundo, quando pretende empossar como presidente da República o criminoso, ex-presidiário, condenado em três instâncias da Justiça. Mais de quarenta dias de resistência, tempo mais que suficiente para manifestantes pensarem, analisarem a falácia do que se considera democracia, tempo também suficiente para que a mídia corporativa pudesse rever sua posição, reconhecendo que, se golpistas há em toda essa confusão, eles não estão na frente dos quarteis militares, mas dentro do próprio sistema, que ela, a mídia vendida, apoia ou é parte.
Golpe foi dado pelo sistema, que impediu com até ameaças de prisão aos que criticavam e questionavam a eficiência, a segurança e a inviolabilidade das urnas eletrônicas; golpe foi dado pelo sistema que, mediante treta previamente armada, “descondenou” o criminoso, que cumpria pena confirmada em três instâncias, para que ele se candidatasse à presidência da República, cargo do qual se valeu anteriormente para assaltar os cofres da nação brasileira; golpe foi dado durante todo o processo eleitoral com proteção à campanha pró molusco e cerceamento à campanha do seu concorrente; golpe foi dado, descaradamente, no processo de apuração dos votos, tão descarado que nem se preocuparam com as fortes evidências, antes que qualquer prova técnica confirmasse. O gráfico, gerado pelo processo de apuração, deveria ser composto por linhas quebradas, o normal em qualquer apuração do gênero, e, não por linhas, praticamente, uniformes, como foi nos dois turnos. Para confirmar a clamorosa evidência, as duas linhas cruzavam no mesmo ponto da escala, nos dois turnos.
Por isso, o povo saiu às ruas na mesma noite, logo após o anúncio do resultado. A treta estava escancaradamente na cara! Só não via quem não queria! Posteriormente, descobriu-se que determinado tipo de urna (fab. anterior a 2020), mais vulnerável e mais passível de ingerência externa, foi distribuída no Nordeste, região presumidamente seguidora do ex-presidiário. Mais uma vez, o brasileiro nordestino foi usado num projeto político-partidário-ideológico de forma astuta, covarde e imoral, chegando ao limite de, talvez, causar a separação daquela parcela da população brasileira. Pura canalhice!
Resumidamente, este é o histórico da maior enganação, do maior escândalo político-eleitoral que, felizmente, em sua contrapartida, fez despertar e levantar o gigante de sua letargia. Toda manifestação, neste mundo, tem dois lados; um que pode ser bem visível e mau, embora tente se insinuar como desejável e legítimo, como essa treta rubro-canhota internacional. Entretanto, neste caso em curso, o outro lado é o sentimento pátrio brasileiro a se impor e falar mais alto, ainda que toda a força da mídia vendida tente abafar e anular seus efeitos.
O brasileiro, em seus quinhentos anos de história, carecia de algo impactante, de um momento crucial que o sacudisse para decidir, que o fizesse sentir-se como povo único e responsável pela construção deste país; só não se esperava que o fator a superar e suplantar estivesse contido em projeto traiçoeiro, que irmãos arquitetaram em favor de grupos à parte da soberania nacional. O fato de os ditos vencedores da eleição não se manifestarem publicamente, de não estarem à comemorar nas ruas, é prova inconteste de que as manifestações são legítimas e representam a vontade da maioria, que foi brutalmente, enganada. O povo errou, sim; errou ao sair às ruas, somente agora, para questionar o resultado da eleição. Deveria ter saído, imediatamente após a soltura do ladrão VIP, mas nesse ponto há que dar desconto à avaliação feita pelo povo, pois quem imaginaria representantes da Justiça a descer tão baixo, a ponto de sagrar seu próprio réu/condenado como candidato, participar de sua campanha, fraudar o resultado na contagem dos votos e diplomá-lo como presidente eleito deste país? Ainda em tempo, o povo dá o troco: o tempo das republiquetas de bananas já passou!
PARTIDOS POLÍTICOS JÁ FIZERAM MAL DEMAIS À HUMANIDADE!