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Ponto de Vista do Batista
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Estamos todos no mesmo barco XXVII

Quando acabará esta pandemia? – É a pergunta que se ouve a todo instante, de pessoas que já se sentem incomodadas, ainda que não, seriamente, atingidas pela própria doença ou por seus efeitos colaterais, como desemprego, queda nos negócios, perda de renda, etc. Quem está nessa condição deve se considerar privilegiado, principalmente se residente em comunidade pequena, onde não se fazem ajuntamentos compulsórios de gente. Nessas localidades, desde que as pessoas tenham os devidos cuidados, a vida pode transcorrer mais próxima da normalidade, sem as preocupações relativas à pandemia, nas comunidades, desde as mais miseráveis, abertas, até às de luxo, fechadas, nos grandes centros urbanos. 
São milhões e milhões, no mundo, de vidas afetadas com algum transtorno, que não o distanciamento de outras pessoas, uso de máscara e alcoolgel, quando em público. A máscara é mesmo um incômodo, mas não chega a ser um dos males no bojo da pandemia, que pode trazer outras doenças, incluindo-se transtorno mental, em razão do confinamento doméstico a que é forçada muita gente, para fugir ao contágio do novo coronavírus. Quem não foi e não tem familiar próximo atingido precisa ter paciência, ou aprender a tê-la, além de muita disciplina e se cuidar, de todas as formas, para não se contaminar.
Muitos depositam plena confiança em vacina, das diversas em desenvolvimento em todo o mundo, mas é bom ter um pé atrás quanto a elas, em razão de a própria ciência ainda não conhecer bem o novo coronavírus. Pode acontecer de nenhuma delas apresentar a eficácia esperada, mesmo depois de testadas, como já o são algumas. A reinfecção, antes suspeitada, mas agora comprovada, segundo se noticia, é sinal de que o novo coronavírus tem características ainda desconhecidas, e, mais poder do que imaginavam os especialistas. Se os cientistas bem não sabem contra o que lutam, que podem fazer míseros leigos e mortais? Apenas cuidar de sua imunidade, cercando-se de todos os cuidados, incluindo-se prevenção contra o blábláblá da mídia e a maldita partidarização, politização e ideologização, atreladas à pandemia, fato que pode repetir-se com relação às anunciadas vacinas; interesses políticos e consequente corrupção são mais nocivos à coletividade de que qualquer coronavirus! A pandemia tanto pode arrefecer e se estender por algum tempo, sem causar maiores preocupações que as atuais, quanto pode recrudescer-se, em ondas sucessivas, como foi a “gripe espanhola”, que parece repetir-se, agora, na Europa. 
Na semana passada vários países daquele continente fecharam suas fronteiras, para impedir a entrada de populações vizinhas, em fuga de seus respectivos países, onde a pandemia teria voltado ao estágio crítico. Vídeos mostravam grandes filas de veículos diante dos pontos de controle, de onde não conseguiam prosseguir. Enquanto parcela tentava cruzar fronteiras para escapar aos perigos da contaminação e às imposições dos governos, outra tentava resistir com manifestações ruidosas e até confrontos com a polícia. 
Por tudo isso, cada um deve ter calma, muita atenção aos fatos, cuidados por si e pelos seus. Ao fim de tudo, agradecer a Deus, por ter escapado! Impacientar-se com a situação não resolve o problema e pode trazer outros! Aproveitar momentos inativos em ócio produtivo, mediante reflexões sobre as transformações, possivelmente, positivas pelas quais o mundo passa, é o melhor que se pode fazer para afugentar pensamentos negativos, origem de males mentais. Embora tudo esteja desarrumado, há muitas iniciativas destinadas à mudança da mentalidade para um curso em que o foco seja a vida, tendo todas as atividades humanas como seus acessórios e meios de tê-la e mantê-la.

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