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Ponto de Vista do Batista
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Estamos todos no mesmo barco XXVI

Como dito, anteriormente, a realidade é sentida e vivida, cada qual a seu modo, seja por fatores externos como ambiente familiar, educação recebida, tipo e local de trabalho, etc., seja por fatores internos, como estado mental, psicológico e nível de consciência. Ninguém sente, ninguém vive, exatamente, igual a outro, do mesmo modo que ninguém ocupa o mesmo espaço, ao mesmo tempo, com outra pessoa. Uma coisa é sentir e se impressionar com a realidade, cada um a seu modo, e outra é querer alterar a mesma realidade ao transmiti-la a terceiros. 
Considere-se, por exemplo, a reação de duas pessoas, com visões diferentes, diante de uma verde e extensa horta, onde vicejam hortaliças e legumes de todos os tipos. O primeiro, de natureza otimista, visualiza extensas mesas com refeições postas, pessoas sorridentes à sua volta a se alimentar; o segundo, pessimista, visualiza o fim de tudo aquilo na rede de esgotos. Os dois, na imaginação, antecipam o curso normal dos acontecimentos em relação a toda aquela produção hortícula. Ambos poderão não gostar de verduras e legumes, mas estarão corretos, não fugirão à verdade se repassarem a informação do que esperam acontecer. Entretanto, a realidade da horta não pode ser alterada por nenhum dos dois. Informar a terceiros, que aquela plantação consiste de plantas venenosas ou plantas silvestres, imprestáveis para a alimentação humana é grande mentira, é notícia falsa; informar o contrário da realidade é querer causar confusão entre pessoas, é querer prejudicá-las de alguma forma. 
Lamentavelmente, este é o ambiente vivido por todos, atualmente, com relação à comunicação, não somente no Brasil, mas em todo o mundo. Há uma pandemia no setor da saúde e um pandemônio no da comunicação! 
É um grande paradoxo, pois nunca se viram tantos recursos tecnológicos, à disposição de todos os meios de comunicação, mas esta se processa às avessas, mais ao gosto de quem está por trás da informação, que ignora, propositadamente, a realidade dos fatos. Felizmente, para o bem do grande público e azar dos caras-de-pau da grande mídia, a câmera está nas mãos de qualquer cidadão que a queira, e, a internet é o veículo democrático, instantâneo, também à disposição de todos, na integração global. A hegemonia dos “donos da notícia” foi pro brejo”; nunca mais a palavra absoluta do locutor de rádio, antes da televisão, que podia alterar o cenário e distorcer os fatos, na narrativa aos ouvintes, sem que estes pudessem contestá-lo. 
A atual crise na saúde, além do sofrimento e morte, abre caminho para fraude, não se sabe com que interesse, na “causa mortis”, desde que declarado o estado de pandemia, a emergência e calamidade pública locais. Não mais se morre de câncer, doenças do coração, pneumonia, cirrose hepática e outras doenças; possivelmente, nem de tiro e de acidente de trânsito. A gaiatice tupiniquim até já anunciou que o mosquito da dengue morreu! Foi contaminado pelo novo coronavírus! Por outro lado, a mídia tradicional dá como, possivelmente, subestimado o número em torno de cento e quinze mil mortos. Segundo alguns, o número de óbitos seria muito maior e uma das evidências seriam os baixos números nos relatórios de fins de semana; nem de longe são mencionados os casos de fraude, largamente denunciados pelo público, alguns questionados na Justiça. 
Nas estatísticas, qual o interesse de se registrarem óbitos, tendo como causa a COVID-19, se a causa foi outra? Na informação ao público, qual o interesse da ilação em torno de número acima dos registros oficiais, com relação às vítimas fatais da mesma doença? Por que a mídia nem toca no assunto dos atestados de óbito com “causa mortis” alterada, quando se sabe que isso é mesmo fato? Registre-se que, também nos Estados Unidos, pelo menos, no caso daquele cidadão assassinado por policiais, na rua, a “causa mortis” teria sido COVID-19; foi corrigida por exigência da família da vítima. Como foi lá fora, a mídia tupiniquim divulgou! Há cheiro de tretas e mutretas no ar.

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