Os números relativos à pandemia continuam a cair, no Brasil e, para melhorar ainda mais o quadro, dados da economia continuam em crescimento favorável, surpreendendo até expectativas mais otimistas. É claro que o povo ainda não pôde sentir qualquer melhora, quando vai ao supermercado, pois isso só acontece mais tarde, no processo do reaquecimento dos negócios. Ao se configurar uma crise, o cidadão, especialmente o mais pobre, é o primeiro a receber a pancada. Ao fim da crise, ele é o último a sentir os reflexos positivos.
Embora a efervescência política, em muito, contribua para o caos, e, a pandemia, de várias formas, tenha feito romper a cadeia da produção, a força de trabalho brasileira se revela superior aos obstáculos. Há quem veja o brasileiro como afetado pelo complexo de “vira-lata”, portador do sentimento de inferioridade, mas não vê que esse mesmo brasileiro sabe reagir, positivamente, diante das dificuldades que se lhe interpõem; ele inova e busca outros caminhos, para que se colham os resultados colocados como meta. Apesar de pagar muito caro, por vilipêndio de seus esforços e dos direitos de cidadão, quando a corrupção se coloca acima da lei e os criminosos escapam à Justiça, o brasileiro não foge ao dever. O tupiniquim pode ser irresponsável, e o é, muitas vezes; troca o certo pelo duvidoso, larga o que está na mão para alcançar o inalcançável, mas sabe “se virar” do jeito certo e na hora certa quando o infortúnio o afeta.
Passado o susto inicial, quando tudo era desconhecido – assim continuando em muitos aspectos – do lado da COVD-19, a coletividade vai se amoldando à nova situação, preparando-se, talvez, para uma convivência mais tranquila, embora desconfiada, ao longo de algum tempo, curto ou longo, a depender do que a ciência descobrir ou produzir. A partir do que tem acontecido, enquanto não se conhece, de fato, o vírus, pode-se conjecturar algumas hipóteses com relação ao futuro próximo; uma delas seria o recuo da pandemia, mas permanecendo a ocorrência da COVID-19, na forma eventual e em focos isolados. Apesar de não focalizado pela mídia, sente-se no ar que o novo coronavírus tende a “ficar velho”, sem que sejam debelados, em definitivo, os problemas dele decorrentes, incluindo-se os de natureza política com tendência a concorrer com a doença nos males à população.
Sinal de que a “guerra” tende a continuar, ainda que com menor intensidade, conforme vem se mostrando nos últimos dias, é a terceira dose já cogitada para vacina. Apesar de leigo e “analfabeto de pai e mãe” no assunto, ouso dizer que, não só a terceira, mas também a quarta, a quinta e quantas outras se fizerem necessárias, desde que bons resultados produzam à saúde da população, que as queira. O que não pode acontecer é vacinação compulsória, defendida por determinada ala política, seguindo o mesmo caminho, na Europa, onde já imaginam um adesivo a ser usado, nas vestes, por não vacinados. A impressão que se tem é que todos querem e vão se vacinar, mas é não bem assim. No momento em que se aventou a hipótese de restringir direitos de não vacinados, o grupo se mostrou. Não é maioria, mas não é pequeno!
Num mundo, onde se pede cadeia para quem discrimina por qualquer deslise, querem excluir o cidadão, que se vale do direito de repelir qualquer intervenção não autorizada em seu próprio corpo. É o fim do cidadão como traçador do próprio destino, que passa a objeto para fins do estado. É um retrocesso aos anos 30 e 40 do século passado, na Alemanha, quando e onde sob o império da suástica invertida (gira para a esquerda), decidiu-se a marcação dos judeus com seu símbolo sagrado, a estrela de Davi, para separá-los da sociedade e eliminá-los depois. Foi o período da História em que uma facção política desceu ao nível mais baixo da desumanidade! Querem reviver a ignomínia?
PARTIDOS POLÍTICOS JÁ FIZERAM MAL DEMAIS À HUMANIDADE!