Embora o baque tenha sido muito grande e a desilusão tenha afrouxado alguns, a guerra não acabou; e, se não acabou, não está perdida! Houve a perda de uma batalha, devido à falta de eco à confiança do povo em força parceira, porém isso não representa o fim. É uma pausa, que pressupõe um recomeço do movimento. Se não conseguido o impedimento da usurpação, agora o movimento é pela derrubada! Da mesma forma que antes, pacífica e ordeira, o povo deve voltar às ruas, no momento em que se reiniciarem os trabalhos legislativos no Congresso Nacional. Assim como a violência nem deve ser considerada, como não foi em manifestações anteriores, também os insultos e xingamentos devem ser abolidos nesta nova fase do movimento, concentrando-se os rogos aos congressistas pelo impeachment do usurpador e sua turma.
Se houve fraude na apuração, não confirmada, tecnicamente, por negativa de um ministro do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, que não entregou o código fonte, para que a prova se fizesse, o governo instalado é ilegítimo, pois representa a minoria, representa apena um grupo, que quer dominar o todo. As evidências de fraude são fortíssimas e a negativa no fornecimento do código confirma a suspeita. Que houve fraude na apuração, houve, de forma tão descarada, que o povo saiu às ruas, logo após o anúncio do resultado. Em reforço às evidências, tão nítidas, há ainda que considerar os antecedentes. Quando se questionava a confiabilidade das urnas e se pedia a comprovação do voto eletrônico, pelo correspondente impresso e de forma automática, havia até ameaça de enquadramento na prática de “atos antidemocráticos”. Por que não se quis provar? Anteriormente, o voto impresso a confirmar o eletrônico chegou a ser testado e funcionou bem. Por que foi deixado de lado?
Cabe lembrar outra coisa. No chamado período militar, o voto nulo era válido e chegou a anular várias eleições municipais. Por que, atualmente, têm tanto medo do voto nulo? Por que o TSE deu outra interpretação ao Art.224 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737, de 15/07/1965)? Tal artigo diz: “Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias.” Porque ao sistema não interessa o candidato leal e honesto, mas aquele que atende ao respectivo partido e ao próprio sistema. É uma estratégia de manipulação do eleitorado. Quanto à recusa do voto impresso é porque tinham a oportunidade de manipulação do resultado, o que de fato ocorreu, embora sem provas técnicas.
O sistema, que é integrado por todos os partidos políticos, cujos membros devem fidelidade partidária, retira totalmente a soberania do povo, ostentada como chamariz no Art. 1º da Constituição. O dinheiro rola para que a mutreta persista e funcione a favor do sistema. Como nem mais o voto o povo tem, pois é roubado, na caradura, há que fazer pressão, mas muita pressão, por meio das redes sociais e manifestações massivas nas ruas. Não resta ao povo outra alternativa! Contudo, não basta derrubar e punir, de acordo com a Lei, os atuais ocupantes do Palácio do Planalto. Em seguida há que derrubar o sistema, abolindo-se todos os partidos, para se instalar a democracia aberta. Para isso, há que se realizar um plebiscito, precedido de campanha de esclarecimento sobre o assunto. Obtida a aprovação popular, convocar-se-ia uma Assembleia Constituinte, à parte do Congresso Nacional, para elaboração da Constituição na democracia aberta.
De uma forma geral, o cidadão tem o quadro atual como democracia, porque sempre ouviu de terceiros, especialmente dos mais interessados na manutenção do status quo, que a verdadeira democracia é caracterizada por sistema pluripartidário como este. Não acostumada a pensar, por si só, mas seguir terceiros, a grande maioria não percebe que a dita soberania popular é uma falácia, pois ela é exercida pelos partidos políticos, mesmo quando na oposição. Desde 2013, o povo se acostumou às ruas, em manifestações sem violência e sem a participação e presença de partidos. Quanto aos verdadeiros políticos, leais e honestos, na democracia aberta, estarão livres das amarras partidárias e prontos para trabalhar em benefício da coletividade.
PARTIDOS POLÍTICOS JÁ FIZERAM MAL DEMAIS À HUMANIDADE!