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Tribuna Livre da Câmara de Ouro Preto discute surto de febre amarela

Secretaria de Saúde garante que população não precisa correr para se vacinar, pois haverá doses para atender a todos

A reunião ordinária da Câmara Municipal de Ouro Preto dessa quinta-feira (26) contou com a participação na Tribuna Livre de representantes da Secretaria Municipal de Saúde para falarem sobre o recente surto de febre amarela que tem assustado o Brasil. Na oportunidade, o coordenador da Vigilância Sanitária, Ricardo Martins Fortes, expôs mapas de áreas endêmicas, de transição e de risco. Conforme orientação do Ministério da Saúde, Ouro Preto faz parte da zona de risco para febre amarela, mas ainda não foi notificado nenhum caso suspeito da doença.

Nesse sentido, as pessoas podem ficar tranquilas e procurarem as unidades de saúde para se vacinarem com calma. Segundo a médica doutora em doenças tropicais e professora da Escola de Medicina, Carolina Marinho, que também participou da reunião, a única forma de evitar a febre amarela é por meio da vacinação, que está disponível gratuitamente durante todo o ano nas salas de vacinação do município. “A vacina é muito segura, pode provocar reações leves, como uma dor no local, mas a fração de pessoas que têm manifestações mais graves é muito pequena”, afirmou Marinho.

A presença da equipe da Secretaria de Saúde atendeu ao Requerimento nº 12/17, de autoria do vereador Geraldo Mendes (PCdoB), acerca de esclarecimentos sobre a doença, pensando sobre o receio de grande parte da população ouro-pretana quanto ao surto de febre amarela no País e também à alta procura pela vacina. Este também foi o questionamento de vários outros vereadores, como Regina Braga (PSDB) e Luiz Gonzaga (PR) que disseram terem recebido relatos sobre a falta da vacina em algumas unidades de saúde.

O secretário adjunto de Saúde, Tuian Santiago, garantiu que “o município tem doses de vacina suficientes para atender à demanda local, mas precisamos ajustar a logística, principalmente de transporte, para a distribuição das vacinas”. Ele explicou que a reposição dos estoques tem que ser constante, porque há condições especiais para o armazenamento e ainda um curto período de validade das vacinas. Todavia, essas questões já estão sendo solucionadas.

“Caso o cidadão não encontre a dose em um determinado dia no posto, pedimos que retorne em outra data para conseguir se vacinar. O fato de a vacina não estar disponível na unidade em algum momento significa a dificuldade de logística de distribuição, mas os estoques estão sendo continuamente repostos. Existem doses de vacinas para serem aplicadas em todas as pessoas que têm a indicação de usar”, completou Tuian.

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