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Taxa de desemprego em Ouro Preto recua para 6,9%, em 2025

Taxa de desemprego em Ouro Preto recua para 6,9%, em 2025

Imagem: Marcos Delamore / Por: Marcos Delamore

A cidade de Ouro Preto atingiu a taxa de desemprego de 6,9%, em 2025. É a menor já registrada nos últimos dois anos, informou a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia. A pesquisa foi realizada com moradores de diversos bairros do distrito-sede e dos distritos de Amarantina, Antônio Pereira, Cachoeira do Campo e Santa Rita de Ouro Preto.

A pesquisa verifica o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 15 anos ou mais e examina todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário, estágio, autônomo, trabalhador liberal e aposentado.

Em comparação ao ano de 2023, o levantamento, que considerou um recorte da população economicamente ativa, cujas idades dos indivíduos se enquadram entre 15 a 65 anos, apontou para uma queda geral de 9,1% para 7,0% nos índices de desemprego. A amostra também analisou escolaridade, idade média, sexo, ocupação e territórios.

Os dados da pesquisa expõem que as mulheres são, consideravelmente, as mais afetadas pelo desemprego. A taxa de desemprego apresenta uma afetação desigual entre os sexos e revela a vulnerabilidade feminina no mercado de trabalho. Enquanto o índice de desocupação entre os homens caiu de 6,8% para 5,1%, a taxa para as mulheres teve uma queda de 11,8% para 8,4%, durante os anos de 2023 e 2025.

No que tange aos distritos ouro-pretanos, o estudo apresentou uma progressão positiva de Antônio Pereira, que saiu de 11,5% para 5,6%, com melhorias significativas nas condições e oportunidades de trabalho. O distrito de Cachoeira do Campo segue como o menor nível de desemprego, com 2,6%. Amarantina teve uma queda de 4,8%, sendo que, anteriormente, a taxa era de 14,8% e, em 2025, registrou 10% de desocupação. Entre as localidades analisadas, a única que teve um leve aumento foi Santa Rita de Ouro Preto, de 9,4% para 9,7%.

O comparativo por escolaridade evidenciou que a taxa de desemprego entre os indivíduos com nível de formação em mestrado e doutorado permanece nula e com estabilidade ocupacional. Os níveis fundamental incompleto e completo, a taxa é de 10%. Para o ensino médio completo, foi de 8,0% para 4,7%. Com relação ao ensino superior completo, registrou uma melhora de 16% para 7,9%.

O estudo apontou para a predominância de pessoas assalariadas, seguida, surpreendentemente, pelos autônomos, com 21,1%. Os demais se enquadram e dispersam entre servidores públicos, aposentados, estudantes, empreendedores, dono(a) de casa, empresário, empregador, estagiário, entre outros. A idade média foi outra métrica que aumentou, indicando uma adição de 38 para 44 anos, com dificuldades de inserção no mercado de trabalho.

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