Imagem: Reprodução / Por: Marcos Delamore
Na última segunda-feira (26), a Prefeitura de Ouro Preto e a Secretaria Municipal de Saúde participaram da cerimônia de oficialização do Protocolo de Intenções nº 33/2025, que encaminha recursos financeiros para a área da saúde dos municípios atingidos pelo desastre-crime na Bacia do Rio Doce de 2015.
O encontro, promovido pelo Ministério da Saúde, aconteceu nas instalações da Fiocruz, em Brasília, e contou com a presença do ministro Alexandre Padilha, do secretário de saúde de Ouro Preto, Leandro Moreira, e de representantes dos demais 48 municípios atingidos. Durante a solenidade, a Cidade Patrimônio Mundial foi contemplada com R$14.913.744,73, advindos do Programa Especial de Saúde do Rio Doce. O montante será liberado ao longo dos próximos dois anos.
O Programa Especial de Saúde do Rio Doce considera sete linhas de atuação: Ampliação e aprimoramento dos serviços de assistência à saúde; Expansão da infraestrutura de saúde; Melhorias nas práticas de gestão em saúde; Ações de inteligência e ciências de dados em saúde; Ensino, pesquisa e inovação em saúde; Comunicação em saúde; e Engajamento da comunidade e fortalecimento do controle social.
O Secretário Municipal de Saúde, Leandro Moreira, representou a Prefeitura de Ouro Preto no evento e indicou a dimensão do recebimento do protocolo de intenção para a cidade histórica.
“Um dia muito importante para o município de Ouro Preto e mais 48 municípios. Iremos construir, junto com o nosso Conselho Municipal de Saúde, um plano para reparação da nossa população. Ouro Preto lutou muito para ser reconhecido e, hoje, recebemos esse protocolo de intenção. Serão investidos, nos próximos dois anos, quase R$15 milhões em prol da saúde dos ouropretanos”, ressaltou Moreira.
O Ministério da Saúde iniciou o processo de liberação dos recursos destinados para o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS) dos 49 municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana – MG, ocorrido há quase dez anos. O capital será investido em ações pactuadas no Plano de Ação em Saúde dos Municípios Atingidos, com o propósito de ampliar a infraestrutura dos serviços de saúde nas regiões atingidas, qualificação profissional, consolidação do controle e da condução do SUS, reparação dos danos causados à população e a promoção de pesquisas e estudos nos territórios impactados.