A Prefeitura de Ouro Preto firmou uma parceria com a Secretaria de Estado da Cultura, por intermédio do secretário Angelo Oswaldo, para a ampliação e reestruturação dos espaços da Casa da Cultura Negra, no bairro Santa Efigênia.
Localizada no terreno ao lado da Igreja de Santa Efigênia, local onde surgiu um dos primeiros núcleos que deu origem à cidade de Ouro Preto, a Casa da Cultura Negra foi criada para abrigar as mais diferentes linguagens artísticas, estabelecendo um diálogo entre o passado e o presente, com o compromisso de valorizar, preservar e divulgar a herança da cultura afrobrasileira em suas mais ricas e expressivas vertentes.
Para o prefeito Júlio Pimenta, “a Casa da Cultura Negra foi criada para ser um espaço de reflexão, numa região que concentra grande diversidade de manifestações culturais e religiosas. Estamos otimizando o seu uso para que ela possa, ainda mais, valorizar a memória e a influência da cultura negra e abrigar atividades que focalizem o combate ao racismo, a exclusão social e a discriminação”.
O secretário de Cultura e Patrimônio Zaqueu Astoni explica que as benfeitorias irão “reforçar a vocação do espaço da Casa de Cultura Negra, contribuindo para preservação da cultura da comunidade afrobrasileira de Ouro Preto e garantindo visibilidade e valorização sobre o papel do negro na história de Minas Gerais, realçando sua importância na formação da cultura nacional”.
As obras, iniciadas no mês de abril de 2018, incluem a construção de um novo bloco e um jardim temático, com ervas medicinais, plantas da culinária africana e da cultura afrobrasileira, como a Camélia, a flor que virou símbolo da causa abolicionista no período colonial. Orçadas em R$167 mil, estão sendo conduzidas pela arquiteta Larissa Gatass e pela diretora Sidnéa Santos, pesquisadora da cultura negra, com suporte de toda a equipe da Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio.
