Imagem: Internet/Reprodução / Por: Marcos Delamore
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu um homem, de 37 anos, suspeito de planejar um assalto milionário a uma joalheria em Ouro Preto, a 100 quilômetros da capital mineira. Ele foi apontado como o principal articulador da ação criminosa, que aconteceu em fevereiro deste ano e resultou em um prejuízo estimado em R$2,5 milhões.
De acordo com informações da corporação, o mentor do assalto teve a sua identidade revelada e decretada a sua prisão temporária pela Justiça. A operação da PCMG culminou na localização exata do homem, em uma casa no bairro São Marcos, na Região Nordeste de Belo Horizonte.
Durante as buscas, os investigadores encontraram um automóvel com sinais de adulteração, placas de veículos clonadas, maconha e aparelhos celulares.
Em nota, a instituição reforçou que as diligências para localizar os demais envolvidos no roubo milionário estão em andamento. “A Polícia Civil de Minas Gerais reitera seu compromisso com a elucidação de crimes patrimoniais e o enfrentamento de organizações criminosas”, destacou o delegado Maurício Antônio Campos Lauria Júnior.
Relembre como foi o roubo milionário
No dia 18 de fevereiro, a joalheria do Centro Histórico de Ouro Preto foi assaltada. De acordo com o proprietário do estabelecimento, as peças subtraídas são avaliadas em mais de R$ 2 milhões.
As imagens do circuito de segurança da loja gravaram o momento em que um grupo adentrou o espaço próximo ao Museu da Inconfidência e, sob a posse de arma de fogo, rendeu os funcionários. Em quatro minutos, enquanto um dos homens retirava os artigos de ouro, topázio imperial e água-marinha dos expositores e do cofre, o outro impedia a ação das pessoas que trabalhavam no local. Ao todo, três indivíduos faziam parte do esquema.
A joalheria, localizada na Praça Tiradentes, principal ponto turístico da cidade histórica, foi assaltada pela primeira vez em mais de 40 anos de existência no município.
