Foi publicada no dia 02 de junho, no Diário Oficial de Minas Gerais, a exoneração dos dois ex-prefeitos de Ouro Preto. Conforme publicado na edição 949 do Jornal O LIBERAL, José Leandro Filho e Marisa Maria Xavier Sans, que exerciam cargos de confiança no governo do estado, não poderiam exercer funções por causa da Lei da Ficha Limpa estadual, que proíbe condenados em segunda instância por crimes graves contra a administração pública e a vida de ocupar cargos de confiança no primeiro e segundo escalão. Os dois foram condenados por improbidade por decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Condenada por improbidade administrativa, a ex-prefeita foi nomeada em fevereiro para o cargo de vice-presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), cargo que, até sua indicação, não existia na instituição, que tem como principal objetivo promover a preservação do patrimônio da cidade histórica. Ironicamente, Marisa Xavier foi condenada por ter feito alterações no patrimônio histórico de Ouro Preto durante sua administração (2001-2004), sem autorização.
José Leandro Filho foi indicado, também em fevereiro, para o cargo de assessor especial da Secretaria de Governo. Ele foi condenado por improbidade administrativa pelo TJMG, por pagar salário de motorista para um vereador em exercício durante o período em que governou como prefeito de Ouro Preto (1997-2000).