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Em parceria com o Senac, Cras São Cristóvão promove qualificação profissional em produção de doces caseiros

Em parceria com o Senac, Cras São Cristóvão promove qualificação profissional em produção de doces caseiros

Em época de crise, muitas pessoas buscam alternativas para ganhar dinheiro e melhorar a sua situação financeira. Pensando assim, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) São Cristóvão, por meio da secretaria de Desenvolvimento Social, Habitação e Cidadania, promoveu um curso de qualificação profissional na área de produção de alimentos, com a produção de doces caseiros. A iniciativa é uma parceria entre a secretaria e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

Durante uma semana (25 a 29) com carga horária de 40 horas, as 11 participantes aprenderam a fabricar compotas, frutos cristalizados, geleias e doces em pasta com frutos regionais como laranja da terra, mamão, abacaxi, manga e banana. As aulas teóricas e práticas foram ministradas pela instrutora Walderez Pinheiro Sarmento Tavares. Além das técnicas de fabricação dos produtos, as participantes aprenderam todas as etapas do processo, valor nutricional dos alimentos, seleção dos frutos, equipamentos, pesagem, preparo e sobretudo habilidades de comercialização, desde o lacre e rotulagem até o armazenamento. “As participantes recebem certificado e já saem do curso aptas a comercializar suas produções”, destaca a instrutora, que ainda diz que se sente feliz em poder dividir seu conhecimento. “Eu ministro cursos em todo o estado e é sempre uma alegria compartilhar conhecimento. Faço com muito gosto, pois amo o que faço”, ressalta.

Segundo a coordenadora do CRAS, Andreia Magalhães, a oportunidade é uma forma de complementar a renda familiar e a socialização entre os participantes. “O curso qualificou participantes de todas as idades, que pretendem dar continuidade ao aprendizado como forma de complementar e até mesmos gerar a renda. Fabiana Conceição, de 37 anos, está desempregada e vê a qualificação como “um grande aprendizado. Foi muito gratificante e já penso nas festas de final de ano para vender muito”, destaca. Já a aposentada Firmina Rufino, de 77 anos, diz que adorou o curso. “Aprendi muita coisa aqui e já não vejo a hora de vender e complementar a minha renda”. Teve também quem se aperfeiçoou. “Eu já fazia alguns doces em casa, mas nem se compara, não era profissional. É uma grande oportunidade de ganhar uma renda extra. Quem sabe até montar uma cooperativa”, conclui determinada Marciana Gomes, de 40 anos.

Ao final do curso todas participantes recebem certificado de qualificação.

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