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Carta do reitor da UFOP ao governador Antônio Anastasia expõe interesse daquela universidade pelo antigo Dom Bosco

“O Dom Bosco é Nosso”, movimento popular em defesa do Patrimônio Público que visa a anulação da transação imobiliária, efetuada pela congregação salesiana e grupo de empresários, tendo como objeto o prédio do antigo Colégio Dom Bosco, além de suas terras no entorno, dá mais um passo na consecução dos seus objetivos. Conforme já divulgado pelo O LIBERAL, no dia 7 deste mês, o Ministério Público do Estado de Minas Gerais ingressou com “Ação Civil Pública em Defesa do Patrimônio Público e Cultural de Minas Gerais, requerendo a anulação da venda e reversão do imóvel à sua antiga finalidade educacional pública”. Tal ação, firmada pelos promotores Marcos Paulo de Souza Miranda e Shermila Peres Dningra, recebeu o número 0046442-79.2011. E nesta semana, mais precisamente, no dia 25, o professor João Luiz Martins, reitor da Universidade Federal de Ouro Preto-UFOP, encaminhou carta ao governador, Antônio Anastasia, “manifestando o interesse da UFOP em receber as áreas objeto da disputa e lhes dar destinação educacional, descongestionando o centro histórico de Ouro Preto, tão sobrecarregado por excesso de atividades”.

Segundo integrantes do movimento, a carta do reitor da UFOP ao governador de Minas é o apoio que faltava à causa. Em diversas ocasiões ouviram-se declarações, manifestando o interesse de a UFOP ter campus avançado instalado no antigo Dom Bosco. Entretanto, nada era oficial. A Ação Pública bem fundamentada em dados históricos e argumentação em defesa da finalidade educacional, agora secundada pela reitoria da UFOP junto ao governador Antônio Anastasia, consolida o movimento “O Dom Bosco é Nosso”. Com isso, amplia-se o leque de esperanças dos que almejam o melhor para Cachoeira do Campo, como distrito de destaque no município de Ouro Preto.

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