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Acidentes e prejuízos: entenda como a fruta abacate está no centro de problemas vividos por moradores de Ouro Preto

Acidentes e prejuízos: entenda como a fruta abacate está no centro de problemas vividos por moradores de Ouro Preto

Imagens: Arquivo pessoal

Por: Marcos Delamore

Uma situação peculiar tem deixado os habitantes da cidade histórica de Ouro Preto, em Minas Gerais, preocupados e sem saber o que fazer. Com a alta da safra do abacate, muitos motoristas, pedestres e moradores estão sendo surpreendidos por prejuízos em seus veículos e acidentes após a queda dos frutos.

Segundo a Hortifruti Brasil e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), Minas Gerais e São Paulo são os principais estados produtores de abacates no Brasil, correspondendo a 84% do total produzido no país. Entre os meses de maio e agosto, período no qual o ciclo produtivo da fruta tem o seu auge, é o momento em que os danos e os transtornos afetam os cidadãos que passam pela Avenida Vitorino Dias, em Ouro Preto.

Os moradores da localidade retratam os episódios recorrentes de prejuízos causados pelas quedas de abacates e as tentativas frustradas de providências para reverter a situação e administrar melhorias para o local. Um homem, que reside na cidade, manifestou que inúmeras ações foram solicitadas e destaca a urgência de intervenções definitivas na via.

“Há pouco mais de oito anos, venho solicitando o suporte da Prefeitura Municipal de Ouro Preto para resolver uma situação recorrente na Avenida Vitorino Dias. Infelizmente, a cada ano, o problema se repete, sem que as autoridades competentes adotem medidas para solucioná-lo”, afirmou.

O Jornal O Liberal Inconfidentes obteve acesso aos documentos encaminhados pelos habitantes aos órgãos públicos do município, a exemplo do Poder Legislativo e Executivo, e até mesmo junto ao Ministério Público de Minas Gerais. Os arquivos indicam registros de acidentes, de riscos para a integridade física dos pedestres e de danos para os automóveis.

Desde 2013, o homem declarante apresentou, ao responsável pelo imóvel, medidas para mitigar os incidentes, porém sem sucesso. Além disso, acionou a administração pública e a Secretaria de Meio Ambiente, que, em 2023, emitiu autorização para poda dos abacateiros, após vistoria técnica no local. Entretanto, o dono do espaço permaneceu sem respostas efetivas. Outras reivindicações foram realizadas, como o isolamento do local, e nada foi feito.

As consequências desses episódios e da falta de providências cabíveis são refletidas na população. Imagens de circuitos de segurança da rua revelam pessoas atingidas pela fruta na cabeça, lesões físicas e outras ocorrências. O prejuízo material também tem sido apontado, como veículos com parabrisas e vidros quebrados, e lataria amassada.

“Solicito, mais uma vez, que sejam tomadas as providências cabíveis, a fim de evitar novos acidentes e prejuízos à população”, finalizou o declarante.

Em 2025, os episódios continuam e a população segue buscando alternativas para que a situação seja definitivamente solucionada. Os moradores também esperam que as autoridades competentes auxiliem o coletivo e ajude a reduzir os danos ocasionados pelas quedas dos abacates.

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