Dezenas de pessoas estiveram presentes ao plenário da Câmara de Mariana para acompanhar a 13ª reunião extraordinária da Casa, ocorrida na última sexta-feira, 23. Grande parte delas esteve na Casa para acompanhar a votação do projeto de Lei 22/2012, que autoriza a abertura de crédito especial em torno de R$ 17 milhões para a aquisição de imóveis, entre eles a área que hoje se encontra ocupada no alto do bairro Rosário.
Ainda no início da reunião, o presidente da Casa, Geraldo Sales, Bambu, comunicou que o projeto não seria votado, já que necessita de mais análise e discussão entre os vereadores. “Nós defendemos a legalização daquela área, nós defendemos a solução deste problema. Isso tudo foi discutido e debatido pelos vereadores, mas houve o consenso de que esse projeto não será votado hoje. Ele precisa de uma análise mais profunda. Não estamos negando a votação, quero deixar isso claro. Esse projeto será votado no momento adequado”, explicou Bambu.
O presidente da Casa afirmou que falta uma boa política habitacional para Mariana, que atenda as pessoas que precisam adquirir seus lotes e construir suas casas. Ele se disse a favor da aquisição da área no alto do Rosário por parte da Prefeitura e no repasse desse terreno para os moradores.
O Padre Luiz Cláudio, presente no plenário, pediu a palavra e destacou o desejo dele e dos demais presentes em participarem da discussão “Não viemos aqui para pressionar que aprovem o projeto, nós viemos aqui porque queremos ouvir a discussão, para que possamos entender o que se passa, queremos participar”, disse ele.
O vereador Fernando Sampaio pediu que o projeto seja enviado separadamente a Casa. “Que o projeto não venha atrelado com outro. Nesse projeto que chegou a Casa existem dois em um. Tem o projeto do alto do Rosário, mas tem também o projeto da Avenida Nossa Senhora do Carmo. Que sejam projetos individuais, porque um pode prejudicar o outro”, afirmou Fernando. O vereador Juliano Duarte também criticou o atrelamento dos projetos e os valores propostos para o pagamento do terreno da Avenida Nossa Senhora do Carmo, defendendo mais discussões em torno do projeto.
Agora, o projeto deve retornar a pauta nas próximas reuniões ordinárias, quando será discutido e votado em plenário.
