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Coral Cidade dos Profetas realiza concerto em homenagem aos 280 anos da Diocese de Mariana

Coral Cidade dos Profetas realiza concerto em homenagem aos 280 anos da Diocese de Mariana

Coral encerra temporada com comemoração aos 280 anos da Diocese de Mariana. Imagem: Carol Lacerda/ Divulgação / Por: Amanda de Paula Almeida

No próximo sábado (10), às 20h, a Catedral da Sé recebe o Coral Cidade dos Profetas para celebrar os 280 anos da Diocese de Mariana. O grupo chega a Mariana após uma série de apresentações em cidades mineiras como Piranga, Ouro Branco e Congonhas, encerrando sua temporada com um concerto especial.

Especializado na interpretação de música sacra antiga, o Coral desenvolve, desde 1988, um trabalho pioneiro na preservação desse patrimônio imaterial do Brasil. É o único grupo musical dedicado exclusivamente a pesquisar, difundir, promover e democratizar a música antiga de Minas Gerais.

Concerto “Memórias da Fé”

O concerto “Memórias da Fé” resgata composições do período colonial, com obras recuperadas a partir de partituras preservadas no acervo do maestro Francisco Solano Aniceto, o Chico Aniceto. Essas raras composições, que não eram executadas há séculos, foram reunidas no álbum “Coral Cidade dos Profetas Interpreta Obras Inéditas do Período Colonial”.

O encerramento da temporada presta homenagem aos 280 anos da Diocese de Mariana, fundada em 1745. Foi a primeira diocese de Minas Gerais e uma das mais antigas do Brasil, tornando-se arquidiocese décadas depois. A ocasião também marca os 150 anos do falecimento de Dom Antônio Ferreira Viçoso, bispo de Mariana. O evento é viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, com realização do Governo do Estado de Minas Gerais, da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e da Associação Canto Livre, além do patrocínio da Cemig.

A apresentação na Catedral da Sé torna o momento ainda mais significativo. Construída ao longo do século XVIII, a igreja foi sede da Diocese e preserva importantes elementos históricos e culturais do período colonial. O maestro José Herculano Amâncio destaca o simbolismo da ocasião: “As obras que cantamos foram compostas na mesma época em que essa igreja era construída. Tudo se encaixa: a arquitetura, a arte e a música. Cantar nesse espaço é uma emoção única”, afirma.

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