Justiça negou o pedido do réu de recorrer em liberdade
O 2º Tribunal do júri de Belo Horizonte condenou a 14 anos de prisão mais um dos acusados de matar o ex-prefeito de Mariana, João Ramos Filho. Com informações do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) o réu, Chico da Farmácia, foi considerado o mandante do crime e segue preso. O direito de recorrer em liberdade foi negado pela Justiça.
Presidido pelo juiz Alexandre Cardoso Bandeira, o conselho de sentença, composto por seis mulheres e um homem, considerou o réu culpado por homicídio qualificado, por ter sido considerado o mandante do assassinato. Segundo o processo, o crime foi cometido por motivos políticos, já que Chico da Farmácia pretendia concorrer ao cargo de prefeito de Mariana, assim como João Ramos Filho.
O crime ocorreu no dia 13 de março de 2008, quando a vítima foi assassinada com quatro tiros, próximo ao posto de gasolina de sua propriedade, na MG-262, no trecho que liga Mariana a Ponte Nova.
O julgamento ocorreu no dia 13 de março e o promotor Francisco de Assis Santiago representou o Ministério Público. Já a defesa ficou a cargo do defensor Bruno César Gonçalves da Silva.
Outros réus
Dois outros acusados do crime, Leonardo Stigert e Guaracy Goulart Moreira, foram condenados em primeira instância pelo assassinato do ex-prefeito, respectivamente, em 10 de junho de 2014 e 26 de abril de 2016. Ambos também receberam a pena de 14 anos de reclusão em regime inicialmente fechado. Guaracy está foragido.