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Câmara instaura CPI para apurar possíveis irregularidades no Executivo

Câmara instaura CPI para apurar possíveis irregularidades no Executivo

Na última Reunião da Câmara, dia 28, foi instaurada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). A finalidade desse procedimento é a verificação de documentos relacionados ao transporte de setores do Executivo e da coleta do lixo no município. Para que houvesse a instalação da CPI era necessário que o pedido fosse protocolado por 1/3 da Casa.

Os vereadores que assinaram o protocolo foram quatro: Fernando Sampaio, Aída Anacleto, Juliano Duarte e o presidente da Casa, Bambu, quantia suficiente para que a Comissão fosse instalada. De acordo com esses vereadores, as comissões de sindicância que estavam apurando os dois casos, do transporte e do lixo, estariam sofrendo sonegação de documentos por parte da Prefeitura. Assim, se optou pela instalação da CPI, pois essa tem poder para exigir a apresentação dos documentos necessários, enquanto a de sindicância somente pode solicitá-los.

Explicando os casos, o que foi exposto em plenário é que, em relação à situação da coleta, estaria havendo sonegação de informações na apuração de uma possível “duplicidade de contrato” das empresas Contorno e Empar, no que diz respeito a funções. Dessa forma, a Prefeitura poderia estar pagando duas vezes pelo mesmo serviço. Ainda há que se levar em consideração que a Empar entrou na Justiça com um mandado de segurança contra a Prefeitura por “quebra de contrato”.

Em resposta a toda essa situação, a Assessoria da Prefeitura se pronunciou da seguinte forma: “A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos e a Secretaria Adjunta de Limpeza Urbana reforçam que os contratos fechados com as empresas Empar e Contorno têm objetivos distintos, o que justifica a diferença de valor entre os mesmos”. Também se pronunciou a respeito do mandado de segurança: “A Secretaria reforça que, mesmo não concordando, acatará a liminar judicial e, desde segunda-feira, o serviço de coleta de lixo está sendo prestado pela Empar”, esclarece.

O outro caso é sobre uma possível sonegação de informações no caso de uma cooperativa que estaria responsável pelo transporte público em Mariana, a qual poderia estar não pagando seus cooperados. Conforme explicação do vereador Juliano Duarte, sobre a sonegação de informações, após a solicitação da documentação ao Executivo, este teria um prazo de entrega de quinze dias úteis a quem a fez. Entretanto, segundo o vereador, isso não ocorreu, sendo que já se passaram mais de 30. Também foi colocado em Plenário que a verba do pagamento dos trabalhadores é da Prefeitura Municipal e mesmo assim não estaria chegando até eles.

Sobre esse caso e sobre a afirmação de sonegação de documentos, a Assessoria afirma que: “Em nenhum momento a Prefeitura de Mariana se negou a encaminhar os documentos. Todas as cópias dos contratos e processos estão sendo providenciadas e serão entregues. No que diz respeito à cooperativa de transporte, os pagamentos já estão sendo efetuados e o valor dos serviços prestados já estão sendo repassados para os cooperados”, explica.

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