Em encontro com representantes da imprensa e Associações de Moradores de Mariana na terça-feira, 4, no Centro de Convenções, o novo prefeito interino, Geraldo Sales de Souza, o Bambu (PDT), acompanhado dos vereadores, do atual chefe de gabinete Edernon Marques Pereira e de possíveis integrantes do governo anunciou algumas medidas que foram tomadas logo que assumiu o cargo, assim como, as ações e metas que serão prioridades pelo atual governo que tomou posse no último sábado, dia 1º.
Em meio a especulações e indefinições sobre o novo secretariado, Bambu diz que a nova gestão tem como prioridade a implantação de uma reforma administrativa e institucional no município. Para isso, nomeou uma comissão para executá-la cujo projeto encontra-se em apreciação pela Câmara Municipal. “Não vamos ter pressa, nem nos precipitar em escalar a equipe de governo, pois não tivemos uma transição propriamente. Nosso foco agora é promover uma adequação administrativa à dinâmica socioeconômica do município”, disse ao garantir que “os nomes do secretariado serão divulgados na próxima semana.
Frisou que seu objetivo à frente da prefeitura é construir um governo de coalizão, diálogo e trabalho. “Estamos vivendo um momento histórico, por isso vamos procurar fazer um governo com união e diálogo em prol do desenvolvimento de Mariana. Já os problemas jurídicos são problemas da justiça”, considerou.
Na oportunidade, o vice-presidente da Associação dos Moradores do Gogô, Eduardo Campos, cobrou melhorias na infraestrutura da localidade. “Com a mudança de prefeito, continua nossa expectativa com a construção da nova Escola do Gogô e do Trevo. Esperamos da nova administração providências urgentes quanto à expansão urbana e saneamento básico no bairro”, afirmou.
Primeiros atos
O novo chefe do executivo marianense afirmou que ao assumir o cargo se reuniu com os responsáveis por cada setor e tomou algumas iniciativas visando sanear a administração, como a avaliação de contratados administrativos, mudanças radicais na Secretaria Municipal de Obras, o que chamou de “desafogamento da pasta”, extinção da Secretaria de Segurança Pública Municipal e a criação da de Planejamento, e o cancelamento do contrato com a empresa que fornece merenda escolar ao município (Coan) que, segundo ele, “trará uma economia de R$2 milhões anuais”. Anunciou a desativação do novo aterro sanitário. “Ele se transformou num lixão, um exemplo de má gestão pública, uma obra que foi programada para durar 30 anos”, frisou. O depósito de lixo passa ser realizado no antigo Aterro Controlado.
Bambu assumiu compromissos públicos com a educação municipal, regularização fundiária, desenvolvimento econômico, trânsito, realização do concurso público, melhoria nas estradas vicinais, investimento nas pessoas, continuidade de obras e de acordos firmados pela administração anterior.