Na manhã dessa terça-feira, dia 20, alunos e professores do Centro de Educação Municipal “Padre Avelar” (Cempa) protestaram nos arredores da Prefeitura de Mariana. Os manifestantes cobram da atual gestão a atenção devida a coisas essenciais para a realização das aulas. Dentre as várias reivindicações, a que mais ficou visível foi a da tomada de providências em relação à presença de pombos no edifício da escola.
Segundo a professora de ciências, Raimunda Passos, já ocorreu de “cair fezes de pombo em um aluno”, relata. Márcia Silva, mãe de Ana Carolina Silva, do 8º ano, desabafa: “minha filha está com dermatite. Não estamos fazendo nada ilícito, nada de errado. Estamos aqui procurando nossos direitos”. Patrik Tavares, que participou do movimento, representando o corpo estudantil, dispara: “sala fedendo. Podre. A situação do Cempa está precária”. Em relação à hora das refeições, comenta: “pombos ficam passando em cima da mesa”.
O prefeito, Roberto Rodrigues, argumentou que a prefeitura depende da resposta da Câmara para resolver essa situação. Segundo ele: “não temos orçamento ainda”. Ele relata que existem 28 milhões de reais do município depositados em banco. A partir da possível resposta do Legislativo, se pronuncia: “se eu tiver que fazer o corte, terei que cortar em todos os setores”.
Para fins mais práticos, Dulce Pereira, secretária da Educação, afirmou que “hoje, temos uma equipe de obras lá”, disse que será necessário para sanar essa situação um “planejamento racional, criterioso e ágil”. O secretário de Obras, Cláudio Di Pietra, também se pronunciou “é preciso um levantamento da obra definitiva do Cempa”. Inclusive comentou que “a entrada dos pombos não é o único problema”, Como exemplo cita a necessidade de ali se colocarem “rampas para os deficientes”.