Durante a reunião da segunda-feira (18), os vereadores de Itabirito abordaram a vinda de novas empresas para a cidade. O vereador Ricardo Oliveira questionou a divulgação, de alguns meses atrás, da chegada de 36 empreendimentos, o que não ocorreu até o momento. A bancada de base defendeu alegando que o assunto visa apenas criticar a atual gestão.
“Essas promessas foram feitas num período de crise, onde a população mais precisava. A população iludida foi enganada. Isso é incompetência, falar que vai chegar e não chega nada. Nós tínhamos em média 1.500 empregos com a Delphi e agora o prédio está abandonado”, declarou o vereador Ricardo Oliveira (PPS). O vereador Arnaldo Pereira (PMDB) defendeu o atual governo dizendo que o mesmo “não tem culpa. A saída da Delphi é uma política da empresa. Abordar esse assunto parece que é para ter ibope, como se outras cidades não passassem pelo mesmo problema de desemprego. É aproveitar da situação, é demagogia”, criticou.
Já a vereadora Rose da Saúde (PSDC) lembrou que o prefeito justificou o motivo das empresas ainda não terem se instalado. “Ele já deixou claro que a responsabilidade das 36 empresas não terem vindo para Itabirito foi pura e exclusiva da licença ambiental”, enfatizou a vereadora, que teve a concordância do colega vereador Max Fortes (PSB), lembrando que a maior culpa foi do momento, já que na época tinha ocorrido a tragédia na barragem de Fundão, o que resultou em uma maior exigência nas licenças ambientais.
Os vereadores também abordaram a campanha ‘Alíquota Bruta. Cefem Justa 4% Fixa’. “Isso é muito importante. É preciso que todos participem e assinem a petição pública, pois é uma forma de cobrarmos uma alíquota mais justa pelo Cefem. Essa ação pode significar um aumento de mais de R$ 25 milhões para Itabirito, que podem ser investidos em saúde, educação, segurança e desenvolvimento”, explicou o vereador Max.
Para assinar acesse www.peticaopublica.com.br
