Objetivo é encontrar soluções para os problemas encontrados pelos moradores
Na tarde da última quinta-feira, 24, a equipe da Secretaria de Assistência Social se reuniu com síndicos e subsíndicos do Morada Viva para discutir a segurança no local. O encontro foi realizado a pedido dos moradores e contou com a presença do prefeito Alex Salvador, do secretário de Segurança e Trânsito, Artidório Senem, do comandante da Guarda Municipal, Moisés Matias e do capitão da Polícia Militar de Itabirito, Gláucio Sigaud.
As reclamações são referentes à insegurança, problemas de convivência no condomínio e não cumprimento de regras por parte de alguns moradores. O Prefeito Alex Salvador ressaltou que esta não é a primeira reunião realizada para tratar do assunto, mas que mesmo não sendo um trabalho da Prefeitura, se compromete a se reunir quantas vezes for necessário para solucionar a situação. “A maioria dos moradores do Morada Viva são pessoas boas, que lutaram muito para conseguir a casa própria e merecem viver em paz e harmonia. Estamos empenhados em trabalhar para mudar esta realidade e precisamos da colaboração de todos”, frisou.
O capitão Gláucio salientou que a Polícia está ciente da situação e que não há uma receita pronta para solucionar o problema, mas é preciso de ações e medidas duras para inibir as ações de pessoas que estão prejudicando os moradores. “A maior parte dos casos que presenciamos são comportamentais, mas a PM está a disposição para atuar como mediadora do conflito”, disse.
De acordo com a secretária de Assistência Social, Jussara Vieira, a escritura dos imóveis será repassada para os moradores apenas após dez anos da entrega dos apartamentos, que aconteceu há dois anos. Portanto, a Prefeitura pode retirar o direito de moradia das pessoas que não estão cumprindo as diretrizes estabelecidas no regulamento de concessão. Ainda segundo ela, para evitar que isto aconteça, será realizada uma série de reuniões, inicialmente de forma piloto em dois blocos, para orientar novamente os moradores sobre as regras de convivência que devem ser seguidas. “A Prefeitura vai intervir e mediar a situação e encontrar soluções”, finalizou.