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Método ‘das Boquinhas’ é utilizado para facilitar alfabetização de alunos do EJA

Método ‘das Boquinhas’ é utilizado para facilitar alfabetização de alunos do EJA

Trabalho é realizado por profissional do Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado (Cemaee)

O trabalho de alfabetização dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que estudam no Centro Educacional Municipal de Itabirito (Cemi) ganhou um importante reforço. Desde setembro deste ano, os estudantes passaram a ter aulas utilizando o método ‘das Boquinhas’ com a psicopedagoga do Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado (Cemaee), Rosemary Azevedo.

O método das Boquinhas é uma metodologia de alfabetização que trabalha com os sons da fala, facilitando o processo de escrita já que ajuda na identificação da pronúncia dos sons. Desta forma, o aluno vê cartazes que mostram qual o movimento correto da boca no momento da pronúncia de cada som e repete diante de um pequeno espelho. O método foi desenvolvido pela fonoaudióloga Renata Jardini e é utilizado em todo o Brasil.

As aulas começaram no segundo semestre e vão continuar no ano vem até que todas as letras sejam trabalhadas. Mesmo sem a conclusão do curso, os estudantes já conseguem ver o resultado positivo. “Aprendi muito com a leitura de boca. O processo me ajuda muito a ler e escrever melhor”, conta Gilberto de Assis, de 66 anos.

“A professora é muito boa. Com as aulas, melhorei a pronúncia das palavras e estou me comunicando melhor”, comemora Adão de Souza, de 51 anos. “Não sabia ler algumas letras e agora já consigo. A Rosemary tem muita calma para ensinar e isso ajuda muito”, completa Maria de Jesus, de 60 anos.

Boquinhas em Itabirito

Além do EJA, o método das Boquinhas é utilizado em quatro escolas municipais de Itabirito, com participação de 36 crianças de 8 a 10 anos. Desde fevereiro, 88% das crianças que aprendem pelo método já demonstraram nível de leitura adequado, de acordo com avaliações do Centro, comprovando que recuperaram a defasagem e já sabem ler.

O projeto é desenvolvido no âmbito do Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado (Cmaee), sob a coordenação das psicólogas Rosemary Azevedo e Maria Aparecida Marcondes.

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