Primeiro caso da doença foi confirmado na cidade
A Secretaria de Saúde de Itabirito confirmou o primeiro caso de febre amarela no município. Por isso, é importante que os moradores que ainda não tomaram a vacina contra a doença procurem a Unidade Básica de Saúde (UBS) para se imunizarem o mais rápido possível. A vacinação ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h nas UBSs.
A vacina está disponível para pessoas de nove meses a 60 anos. Pessoas com mais de 60 anos devem passar por avaliação médica, também nas UBSs, antes de se vacinarem. Gestantes, bebês menores de seis meses e pessoas com grave alergia a ovo também não devem receber a vacina. Vale lembrar que, de acordo com o Ministério da Saúde, apenas uma dose é suficiente para a imunização por toda a vida.
Casos confirmados
Também já foram confirmados casos da doença em cidades próximas, como Mariana, Nova Lima e Brumadinho. Até o momento, 12 casos já foram confirmados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais.
Vacinação nas Zonas Rurais
Até o momento não há evidências de transmissão urbana, pelo Aedes aegypti. Todos os casos têm perfil de transmissão próxima a matas, ou seja, transmissão por outro vetor, mosquitos do gênero Haemagogus. Por isso, a Prefeitura de Itabirito reforçou a vacinação na zona rural, conforme cronograma abaixo:
- Marzagão: 19/01, das 08:00 às 15:00 horas
- Acuruí: 22 e 29/01, das 08:00 às 15:00 horas
- São Gonçalo do Bação: 23 e 30/01, das 08:00 às 15:00 horas
- Córrego do Bação: 24 e 31/01, das 08:00 às 15:00 horas
- Ribeirão do Eixo: 25/01 e 01/02, das 08:00 às 15:00 horas
- Portões: 26/01 e 02/02, das 08:00 às 15:00 horas
- Bonsucesso: 30/01, das 08:00 às 15:00 horas
- Saboeiro: 02/02, das 08:00 às 15:00 horas
Febre Amarela
A febre amarela é uma doença transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti, na zona urbana, e pelos mosquitos do gênero Haemagogus, na zona rural, e possui alto índice de mortalidade. A melhor forma de prevenção é a vacinação, além das medidas de eliminação dos criadouros do mosquito e utilização de métodos de barreiras, como repelentes e cortinados.
É importante ressaltar que os macacos não transmitem a doença. Por adoecerem primeiro, são importantes para o acompanhamento da circulação do vírus. Ferir ou matar macacos é crime ambiental.