A cidade de Itabirito deu passos importantes na promoção da saúde mental nas escolas públicas municipais com a sanção de duas leis complementares que visam atender tanto professores quanto estudantes. De autoria do vereador Daniel Sudano (Cidadania), os programas “Mente que Ensina, Coração que Cuida” e “Mente Saudável, Escola Feliz” foram oficialmente instituídos com o objetivo de oferecer suporte emocional, combater o bullying e prevenir quadros de ansiedade e esgotamento.
Para os educadores: atenção à saúde emocional
Com a Lei nº 4.296, nasceu o programa “Mente que Ensina, Coração que Cuida”, voltado exclusivamente aos professores da rede municipal. A iniciativa prevê atendimentos psicológicos e psiquiátricos, rodas de conversa, grupos de apoio, workshops e palestras sobre autocuidado e gestão emocional. Parcerias com clínicas, universidades e instituições de saúde poderão garantir acesso gratuito ou facilitado aos serviços.
“Cuidar da saúde emocional dos professores é fundamental para garantir uma educação de qualidade. Professores equilibrados emocionalmente conseguem oferecer um ensino mais empático, criativo e transformador”, destacou o vereador Daniel Sudano.
Além das ações individuais e coletivas, o programa pretende integrar a Secretaria Municipal de Educação com a de Saúde e instituições acadêmicas locais para criar uma rede de apoio contínua e preventiva.
Para os estudantes: escolas acolhedoras e conscientes
Já a Lei nº 4.297 instituiu o programa “Mente Saudável, Escola Feliz”, com foco no combate ao bullying e na promoção de ambientes escolares emocionalmente seguros. As atividades serão realizadas bimestralmente, alinhadas ao calendário pedagógico, e serão adaptadas à faixa etária dos alunos.
Na Educação Infantil, o foco será contação de histórias e dinâmicas lúdicas. No Ensino Fundamental, rodas de conversa e oficinas temáticas. Já no Ensino Médio, os alunos participarão de palestras, debates e práticas de relaxamento. A ideia é estimular o autoconhecimento, a empatia e a escuta ativa em todas as etapas da formação.
Profissionais da saúde mental, da psicologia e da educação poderão integrar as ações, reforçando a rede de proteção aos estudantes e contribuindo para uma cultura escolar mais inclusiva, respeitosa e saudável.
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