Imagem: Divulgação UNIFOR/ Ares Soares / Victória Oliveira
No Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, celebrado em 25 de novembro, a Prefeitura de Itabirito publicou a campanha “Violência não se disfarça, se combate”, incentivando mulheres e toda a população a denunciarem qualquer sinal de agressão.
Nesta data em especial, mas também durante todo o ano, é importante lembrar que a violência contra a mulher não é apenas física, apesar de esta ser a forma mais evidente. Ela também pode ocorrer por meio de agressões psicológicas que minam a autoestima, isolam a vítima, controlam sua rotina e causam danos emocionais profundos; por violência sexual, quando a mulher é forçada a realizar ou presenciar atos íntimos sem consentimento, inclusive dentro do relacionamento; por violência moral, quando é atacada por mentiras, difamação, humilhações e discursos de ódio; e pela violência patrimonial, que envolve destruir, reter ou controlar documentos, bens, dinheiro ou instrumentos de trabalho.
Todas essas formas são graves e podem ocorrer simultaneamente, contudo, também podem começar de forma silenciosa e cotidiana. No Brasil, os números mais recentes reforçam a urgência da pauta: entre janeiro e julho de 2025, o Ligue 180 registrou 86 mil denúncias de violência contra mulheres. Além disso, segundo pesquisa do Senado, cerca de 3,7 milhões de mulheres brasileiras sofreram violência doméstica em 2025, sendo que 71% dessas agressões ocorreram na presença de outras pessoas.
Combater esse ciclo exige informação, apoio e denúncia. No Brasil, o Ligue 180 , a Central de Atendimento à Mulher, funciona 24 horas por dia e orienta sobre direitos, rede de proteção, medidas protetivas e encaminhamentos, além de registrar denúncias de qualquer tipo de violência. Também é possível denunciar pelo 181 (Disque Denúncia) e pelo 190 (Polícia Militar). Em Itabirito, a Guarda Municipal também atende pelo 153 ou pelo (31) 3561-6996.
Ao reforçar a campanha, o município busca ampliar a conscientização e encorajar mulheres a romperem o silêncio. Toda denúncia é um passo importante para salvar vidas