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Uma história de Natal

Valdete Braga

Quando o menino Jesus nasceu, toda a natureza se alegrou. Animais, plantas, as águas dos rios e as terras das montanhas, o mundo todo se iluminou com a chegada do Menino Deus.

A criança nasceu em um estábulo, e pessoas e animais iam visitá-lo, levando presentes e cultuando a Sua chegada.

Pastores, que cuidavam das ovelhas ao redor, se aproximaram respeitosamente, tudo era silêncio e paz.

A criança dormia tranquilamente, sob os olhares atentos de Maria e José. Todos que chegavam se encantavam com a harmonia reinante, as tristezas eram esquecidas e em cada coração pulsava alegria.

Ao lado do estábulo onde o bebê se encontrava havia três árvores. Uma palmeira, uma oliveira e um pequeno pinheiro.

Pessoas passavam por elas levando presentes, e as três conversaram:

– Nós também deveríamos ofertar um presente para o Menino Jesus – disse a primeira.

– Concordo, disse a segunda, sendo seguida pela terceira, que também aprovou a ideia.

A palmeira ofereceu a sua folha mais larga, para que, quando chegasse o calor, o menino fosse abanado para se refrescar.

A oliveira ofereceu suas azeitonas, para que fosse feito um óleo bem perfumado, para o menino se sentir mais confortável.

O pinheirinho ouvi-as em silêncio e, com um ar muito triste, perguntou:

– E eu? Minhas folhas são pontiagudas e não dou frutos. O que posso oferecer?

As árvores refletiram, analisaram a situação e não conseguiram pensar em nada que o pinheirinho pudesse oferecer.

Cada vez mais triste, o pinheiro começou a chorar, infeliz por não ter nada para presentear Jesus.

Compadecido pelo sofrimento do pequeno pinheiro, um anjo olhou para o céu e pediu às estrelas que o ajudassem, e ouvindo o pedido do anjo, uma estrela desceu e colocou-se em um ramo pontiagudo do pinheiro.

Ao ver a atitude da estrela, outras também desceram e também se posicionaram nos ramos, iluminando rapidamente toda a árvore.

Dentro do estábulo, o menino acordou e viu as três árvores. Então, levantou os bracinhos e sorriu para o pinheirinho que brilhava, iluminando a noite.

Desde então, o pinheiro passou a ser conhecido como a árvore do Natal.

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