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Tempo

Este foi um ano intenso. Sediamos a Copa do Mundo, as Olimpíadas e tivemos eleições.
Em janeiro era voz (e ouvidos) comuns a frase “este ano vai voar”. E voou mesmo, chegamos ao seu final. Parece que foi ontem que falamos do final do ano no futuro e agora aí está ele, mais presente do que nunca.
2018 teve seus problemas, e não foram poucos. Mas qual ano não os tem? Em lugar de lamentarmos o ruim, que tal procurarmos valorizar o bom? É claro que houve. Nada é totalmente ruim ou totalmente bom. E só a benção de podermos estar aqui, mesmo que reclamando, é motivo para agradecer. Quantos ficaram no meio do caminho…
Vivemos tristezas e alegrias, perdas e vitórias, choramos, sorrimos… mas o importante é que estamos aqui para contar. Assim como estávamos em janeiro, contabilizando o tempo que passaria rápido, estamos em dezembro, dizendo que ele chegou.
Não sou muito de ficar avaliando se o ano foi bom ou ruim, pesado ou leve. O ano somos nós que fazemos. Se vai ser bom ou ruim, depende de cada um de nós. Salvo exceções, que fogem ao nosso controle, é claro.
Foi fácil? Claro que não. Tudo correu às mil maravilhas? Também não. Mas superamos. Sobrevivemos. Estamos aqui. Isto já é o suficiente para olhar para o céu e agradecer a Deus. Se estamos vivos é porque nossa missão ainda não está cumprida. É fato que algumas parecem mais difíceis do que outras, mas não nos cabe entender. Nossa função é aceitar e fazer o melhor possível para seguir em frente.
Não dá para saber se 2019 será melhor ou pior, com mais alegrias ou mais tristezas do que 2018. Não dá para saber se aquele amigo que nos traiu vai cair em si e ver a injustiça que cometeu ou, por outro lado, se aquela pessoa que fez a gente tão feliz vai aprontar alguma conosco.
Tudo é uma incógnita e quem decifra esta incógnita é só o tempo, rápido ou lento. É interessante como as coisas ruins que nos acontecem parecem demorar mais a passar do que as boas. Quando estamos felizes passa tão rápido! E quanto sofremos parece que o tempo pára! A verdade é que cabe a cada um fazer o seu ano “voar” ou seguir o tempo normal, que não é nosso, é de Deus. Precisamos seguir em frente, e aprender que se soubermos ser agradecidos, tudo acontece no tempo certo. E quanto entendemos isso, não existe Copa do Mundo, Olimpíadas ou eleições que tornem o tempo mais rápido ou mais lento. Viveremos o tempo em sua plenitude, e no final dele, teremos cumprido nossa missão com maestria. Feliz 2019!

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