O Liberal
Últimas Noticias
Amenidades
3 min

O mês do Natal

Com o mês de dezembro chegam os preparativos para a data mais importante do ano, o Natal.
Dentro de nossas limitações humanas, cada pessoa tem a sua própria percepção da data, alguns se sentem felizes, outros se entristecem com lembranças, alguns aguardam ansiosos o dia 25, outros não, mas é fato que, de uma maneira ou de outa, a data mexe com todos nós.
Que bom seria se todos se sentissem bem, em paz e agradecidos, mesmo com lembranças tristes! Todos nós temos problemas, todos já passamos ou estamos passando por alguma dificuldade. A vida não é perfeita, mas é Graça e como toda Graça deve ser reverenciada. 
Este ano especificamente, quando atingimos 20 meses de uma pandemia que ceifou tantas vidas e enlutou tantas famílias, é compreensível o sentimento dos que se entristecem e não se sentem com ânimo para comemorar, mas é preciso lembrar que a data não representa uma festa qualquer, não se trata de baladas ou shows, ainda que muitos a comemorem assim.
Não precisamos e nem devemos festejar o Natal com alarde. Quem o faz é livre para isto, claro, mas não é este o sentido da data. A palavra “festa”, no caso, não é sinônimo de algazarra, gritaria ou cervejada. Aliás, não deveria ser em situação nenhuma, mas em outras situações, é questão de escolha. No Natal, essa escolha não deveria existir.
Natal é a comemoração mais democrática que existe, porque ela independe de situação econômica ou social. Em uma mesa farta ou em um jantarzinho simples, regada a vinhos caros ou a um suco de laranja, o sentido é o mesmo. 
Para quem não pode, mesmo da maneira mais simples, realizar ou participar desta “festa”, existem outras formas, que dispensam qualquer tipo de gasto financeiro ou acompanhamentos. O Natal pode ser comemorado com uma oração, não custa nada, representa muito e tem o mesmo significado do que a mesa mais farta do mundo.
Diante do quadro de pandemia, a situação atual, em comparação com o ano passado, melhorou muito, mas ainda não chegou ao normal. Muitos querem crer que acabou, e o quadro de “tudo liberado” aguça esta visão, mas isto não muda a realidade, por mais que a distorçam. Estamos muito, muito melhor mesmo do que o ano passado, e tomara continuemos melhorando sempre mais, até isto tudo acabar de verdade, mas ainda não acabou, infelizmente.
Até lá, sigamos, cada um, em sua realidade, comemorando o Natal. 
Lembremo-nos de que, alegres ou tristes, realizados ou decepcionados, ricos ou pobres, em uma mansão ou em um casebre, o aniversariante nasceu por todos nós.

Todos os Direitos Reservados © 2024

Desenvolvido por Orni