Eu não estou “presa dentro de casa”. Estou em isolamento voluntário e necessário, para proteção minha, de meus familiares, amigos, e até de desconhecidos, por que não?
É hora de cuidados e toda precaução possível. Sair de casa apenas para o estritamente necessário e não entrar na paranóia de que o mundo vai acabar se precisarmos ficar um tempo sem sair.
Existem, é claro, aquelas pessoas que não podem deixar de sair às ruas, seja pela natureza de seu trabalho, seja por outro motivo, e é também pelo bem delas que precisamos seguir as orientações dos especialistas em saúde.
Segundo estatísticas (sérias, de órgãos competentes) o maior grupo de risco são as pessoas acima dos 60 anos, todo mundo sabe. Mas ao sair de casa sem necessidade, você pode contrair o vírus e levá-lo para estas pessoas, independente da idade que você tenha. Ninguém, em sã consciência, quer isto. Grupo de alto risco ou não, fique em casa, lave sempre as mãos com água e sabão, higienize sempre o ambiente, e tudo o que o país inteiro já sabe que deve ser feito. Se não puder ficar e for necessário sair, faço-o tomando as devidas precauções. Há vidas em risco, não é brincadeira.
Não tenho a pretensão de falar tecnicamente, não sou profissional de saúde, mas divido aqui uma opinião que, independente de você concordar ou não, eu só peço que pense e avalie. Se continuar achando que não há perigo e deve tomar sua cerveja em algum bar junto a outras pessoas, não cabe a mim julgar, quem sou eu? Mas peço só uma coisa: reflita. Lembre-se do ditado antigo “prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”. Melhor pecar pelo excesso do que pela falta e o perigo é eminente, as estatísticas comprovam. Sua cerveja vale o risco?
Não se trata de criar pânico, de jeito nenhum. São dados estatísticos. Pessoas morreram, outras podem morrer. Imagine, você que pode ficar em casa e teima em sair, quantos gostariam de estar no seu lugar e por necessidades inadiáveis, precisam sair de casa e se expor? Pense naqueles que estão fazendo algum tipo de tratamento hospitalar, pense naquele que precisa trabalhar para ajudar você (vou evitar citar profissões, pelo risco de esquecer alguma). Eles saem por você, você não pode ficar por eles?
O isolamento social neste momento não é, como alguns pensam, “aproveitar para não fazer nada”. É uma necessidade, pelo bem dos que podem e dos que não podem se isolar. Bom não é, uma semana sem sair de casa já começa a causar estresse, o que dizer deste tempo todo? Mas é necessário, pelo bem de todos, de quem fica e de quem sai, de jovens e idosos, pelo bem de sua cidade, de seu país, do mundo.