Dentro de dois dias, comemoraremos mais um Dia das Mães. Ainda que se diga, com muita propriedade, que “todo dia é Dia das Mães”, o segundo domingo do mês de maio, por tradição, representa um dia para nos lembrarmos disto.
A importância deste dia vai muito além de uma data no calendário, ele personifica um sentimento muito lindo, dos dois lados, o amor materno e filial. De um lado, a mãe concede ao filho a vida, do outro, o filho aceita vir através dela, em um encontro de almas.
Às vezes surgem obstáculos, uns mais sérios, outros mais amenos, e a busca por ultrapassá-los também faz parte desta programação “mãe-filho”, que está além de nossa compreensão.
Mesmo sendo inquestionável o papel das mães, não apenas na vida de seus filhos, mas na sociedade como um todo, e mesmo reconhecendo que um dia é muito pouco para homenageá-las, é preciso um marco, exatamente pela relevância delas. Celebrar o Dia das Mães não significa que ele seja único, muito pelo contrário.
Em tempos de individualismo e distanciamento tanto físicos como emocionais, este dia incentiva momentos de encontro, reforçando laços e promovendo memórias afetivas.
Em um mundo onde a rotina muitas vezes atropela os gestos de carinho e gratidão, o dia das mães nos lembra do que nunca deveríamos negligenciar: o apreço e respeito por quem nos deu a vida.
Isto não quer dizer que mães são apenas aquelas que deram à luz, mas todas as que criam, cuidam e educam seus filhos, sejam eles biológicos ou do coração. São mães todas as mulheres que exercem este papel com amor e dedicação e é a elas que é dedicado o próximo domingo. Com a casa cheia ou em um encontro a dois, em um almoço festivo ou em uma conversa tranquila, não importa, o que conta é a lembrança. Muitos são os fatores a se levar em conta em cada caso, e cada um deve ser avaliado de acordo com suas características.
Da mesma forma, devemos homenagear também aquelas que não estão mais entre nós fisicamente. Para estas, não temos mais abraços e beijos, mas nosso pensamento atravessa planos, em uma homenagem onde a presença permanece, pois o amor não é limitado por fronteiras visíveis. Aquelas que ainda seguram nossas mãos nos ensinam com gestos, as que partiram nos deixaram lições na alma. Todas são importantes e todas cumprem o seu papel com zelo e dedicação.
Sim, Dia das Mães é todo dia, mas é importante uma data específica para nos lembrarmos sempre disto. Que este dia seja mais do que almoços e presentes, e que cada “feliz Dia das Mães”, dito entre abraços e carinho, venha do fundo do coração.