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Dia das Mães

Depois de amanhã é o Dia das Mães. Na verdade, o dia escolhido para homenageá-las, pois dia de mãe é todo dia.
Tenho visto várias pessoas tristes, lamuriosas por não terem mais a sua mãe neste plano. Entendo isto. Dói mesmo, não apenas neste dia, mas todos os dias do ano, uma dor que só quem conhece sabe como é.
Mas meus queridos, trancar-se e ficar sofrendo não é bom para nós nem para elas, que já se foram. Claro que a gente sofre. Sente saudades, às vezes chora, isto é super natural. Mas precisamos levantar a cabeça e seguir. Nenhuma mãe quer o seu filho alimentando sofrimento.
Quem tem a sua, cuide dela. Dê carinho, fale com palavras e demonstre com atitudes que a ama, porque um dia não a terá mais. Há filhos que vão antes dos pais, mas pela ordem natural da vida, eles geralmente vão antes. Quando elas partem, nos primeiros meses a dor é eterna. Nos primeiros anos, insuportável. Aí o tempo vai passando e a dor se transformando. Acabar não acaba nunca, mas muda o foco, transforma-se em uma saudade doce e as lembranças passam do sofrimento ao consolo.
A Fé nos sustenta e a certeza dela estar em um bom lugar nos alenta. Quanto às que estão presentes, muita festa, muitos abraços e muitos beijos para elas, mas também muitas atitudes, principalmente para a garotada mais jovem. Lembrem-se sempre que mãe, como todos nós, não é eterna. Façam por ela agora, para não se arrependerem quando não puderem mais fazer.
Creiam, nada é mais reconfortante do que colocar a cabeça no travesseiro, rezar pela sua mãe que já não está fisicamente com você e ter a consciência tranqüila de ter dado o seu máximo por ela.
Perfeitos não somos, nem nós, nem elas. Ninguém é. Mas o que pudermos fazer, façamos. Afinal, elas nos deram a vida. Uma discussão vez ou outra, um desentendimento aqui ou ali é super natural, entre seres imperfeitos. Mãe briga com filho e filho briga com mãe, sim. Como briga com pai, como brigam irmãos. Mas logo o amor e principalmente o respeito falam mais alto e o perdão é incondicional.
Aliás, acho que “briga” não seria a palavra. Desentendimentos acontecem. Discordâncias. Mas são passageiros, existe uma força muito maior nesta relação. Por isto vou insistir com você que fica triste pelo dia. Não se feche. Abra o seu coração para a saudade e o tranque para a dor. Sua mãe não quer você assim. Ela sabe que você sente sua falta e sofre por não tê-la diante de você. Mas ela estará sempre dentro do seu coração. Isto é o que importa. Feliz Dia, a todas as mães, presentes física e espiritualmente.

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