INDECISOS: as pesquisas mostram claramente, na época de política, como agora, que entre os envolvidos no processo eleitoral, os INDECISOS formam um bloco maciço, indefinido, muito apático. São seus membros pessoas que estão alheias ao que está acontecendo ao redor. Sem conhecer os candidatos, sem se interessar por suas ideias ou programas, sem vontade de conhecer, envolver, escolher, optar, aceitar, ou mesmo sem vontade de votar. Para estes tanto faz o barco subir como descer o rio. Sabem que o Município está passando por um período difícil, mas não se interessam pelo seu governo. Não ligam pelo que vai acontecer. Tanto faz a água rolar para baixo ou tentar uma ré.
É importante notar que nem sempre se formam de pessoas carecedoras de conhecimento. Há entre os indecisos, pessoas de linhagem cultural, mas decepcionadas pelo desprestígio da política. Por isto, afastam-se. Pretendem protestar quase sempre votando “em branco”, ou anulando o Voto. Não se omitem, propriamente. Apenas reagem, pretendem manifestar sua opinião de maneira negativa. Estes precisam ser conquistados!
CONQUISTA: É preciso conhecer seus gostos, seus hábitos, suas decepções, suas vontades, seus desejos, suas opiniões, suas apreciações, suas razões, seu comodismo. Para isto é preciso identificá-los. A conversa, o diálogo, a aproximação, o contato, o entusiasmo, a compreensão, são armas da maior valia para a conquista do indeciso. Se está indeciso é porque não tem um lado definido. Esta circunstância pode ser mudada pela delicadeza do político verdadeiro.
Prometer não adianta porque está diante da descrença personificada. Fazer promessa é aumentar a dúvida. O que o indeciso precisa é de estímulo, de horizonte, de esperança, de confiança nas pessoas. Precisa ter confiança na administração, através de seus representantes com as melhores e mais adequadas formas de Servir.
Voto é demonstração de confiança em alguém. Votar é confiar. São tantas as falcatruas que alguns políticos, em termos de Brasil, causam à Nação, que criam a indecisão nas futuras eleições. Acreditar torna-se um ato difícil.
Os indecisos ficam à margem, na expectativa de ver o barco correr, sem sua participação. Na verdade não é uma justificativa aceitável, porque omitir é entregar a seara ao inimigo para plantar o joio e desfrutar do trigo.
CONCLUSÃO: É preciso votar. É preciso escolher. É preciso dizer Não a quem não merece e dizer Sim a quem julgamos com maior capacidade de desempenhar a função com honradez e honestidade. Voto em branco favorece quase sempre à pessoa mais esperta e menos competente. Voto é consciência. Voto é seleção. Voto é a procura da pessoa certa para o lugar exato. Voto não se vende não se compra não se troca não se negocia. Voto é decisão consciente.
Abster-se de votar é fugir à responsabilidade de escolher, de optar, de indicar o melhor entre os que se apresentam como candidatos. Anular o voto é desconhecer as pessoas que vivem ao seu redor, no seu tempo, na sua hora, no seu momento.
É preciso sair do estado de letargia, de indiferença e passar para a ação, para a opção, para a escolha. Voto é minha contribuição de melhoria ao ambiente em que vivo.
Votando escolha sempre os melhores!