Por João de Carvalho
OS PAIS SE PREOCUPAM constante e necessariamente com a aplicação de vacina nas crianças, principalmente na primeira fase da vida. Quantos pais já se sentiram culpados, especialmente no caso de vacina contra a “paralisia infantil”, porque, na época oportuna se omitiram desastrosamente sem procurar os centros de vacinação. É terrível para os pais que criminosamente, por desleixo imperdoável omitem a vacinação dos filhos, na época em que eles, os filhos, não podem e não sabem se defender. A responsabilidade é dos pais. Vacina é prevenção. Vacina é vida, é saúde. Vacina é responsabilidade. Quem assim não pensa será responsabilizado, pelo menos em consciência, pelas consequências más advindas às crianças e aos filhos sob sua responsabilidade.
SERÁ QUE A VACINA se destina somente às crianças? Não, ela também se destina aos adultos. É claro que há determinadas vacinas indicadas em determinados períodos da vida. Os adultos também dependem do uso da vacina. Não tenho autoridade médica para falar sobre o uso específico de vacina, mas acredito que a contribuição para uma vida saudável é dever de todos os comunicadores. Vacina é prevenção e não tem validade eterna. Deve ser repetida temporariamente para melhor eficácia em seus efeitos.
Há vacinas próprias da primeira infância e há vacinas que podem e devem ser tomadas na idade adulta. A gente, infelizmente se esquece que está cercado de perigos para o organismo, em qualquer idade. Em todas as cidades há postos de saúde, há médicos, há hospitais. Tudo isto é importante e funciona como fonte de informação.
É preciso falar com as pessoas ligadas à saúde, inclusive com os departamentos sanitários das prefeituras municipais, esclarecendo-se o “uso de vacina” e se elas se destinam aos adultos, quais as principais, como e quando devem ser recebidas. A vacina antitetânica, por exemplo, deve ser tomada em período fixo, de 10 em 10 anos, para que seus efeitos benéficos produzam resultados nos momentos oportunos. No entanto, talvez, por desinformação, só a utilizamos em caso de acidente em que há ferimento. Será esta a melhor forma de recebê-la? Nossa intenção é despertar sua consciência para a importância regular do uso da vacina. “O bebê recém-nascido deve sair do hospital já tendo tomado a vacina BCG. As outras vacinas que a criança deve tomar são a Tríplice: contra crupe, coqueluche e tétano, além da Sabin, contra a paralisia infantil. Vamos cerrar fileiras para evitar as doenças transmissíveis”.
O MUNDO HOJE está preocupado com o uso da vacina contra a Covid-19. Milhões de vidas foram e ainda estão sendo sacrificadas por este mal. Vários países formularam e expuseram sua luta contra este mal, fabricando vacinas. O resultado tem sido satisfatório. Haja à vista o retorno das pessoas às suas atividades normais.
O cuidado, entretanto, tem de ser mantido. Expor-se desordenadamente é risco.
O uso da “máscara” não foi abolido totalmente. Onde houver acúmulo de pessoas, é necessária a prevenção. Mais vale um pássaro na mão do que dois voando, diz a sabedoria popular.
Este vírus já mostrou que é forte, pegajoso e violento! Que todos os pais e mães se convençam da obrigatoriedade de vacinar seus filhos e filhas menores de 18 anos. Acima de 18 anos, a pessoa já é responsável por si mesma e deve cuidar de si com responsabilidade, tomando a vacina que estiver disponível para a sua idade. A proteção divina não exclui a responsabilidade dos pais que se omitem, só porque a lei não obriga. Vacine já. Hoje!