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Um jovem proclamou a independência

A VIDA deste jovem Dom Pedro I, travesso e cheio de maluquices, tinha um forte motivo para dar errada a sua pretensão de proclamar a independência do Brasil, numa situação dificílima, em que o Brasil devia à Inglaterra cerca de 2 milhões de libras. Esta Nação exigia o pagamento a fim de proceder ao reconhecimento. Após muita discussão, o jovem príncipe conseguiu a negociação, fazendo novo tratado com a Inglaterra.
No Teatro São João, no Rio de Janeiro realizou-se a grande festa, com um brilhante espetáculo de Gala. Pedro era a figura central!
Paulo Setúbal, no livro “As Maluquices do Imperador” 1808-1834, faz um relato primoroso no capítulo intitulado “A Ceia do Imperador”. O notável escritor, Fernando Jorge afirma, com convicção, que “todas as obras de Setúbal magnetizam os leitores devido ao seu estilo vivo, colorido, repleto de calor humano”.
São 197 anos decorridos da independência do Brasil, que ainda continua refém da camarilha que se apossou da Petrobras e de outros setores do serviço público brasileiro. A operação Lava Jato, com o trabalho do Juiz Sérgio Moro, da Polícia Federal, dos jovens e destemidos promotores e juízes, levantaram a bandeira da ordem moral, ética e jurídica, conseguiram processar e prender os chefes das quadrilhas que saquearam o Brasil.
O PARARELO entre a época da independência e do Brasil atual é que um Imperador jovem, “negociou” o débito do Brasil e pagou. Hoje, o Brasil foi simplesmente saqueado. Os fatos estão aí, claros, à vista de todos, e alguns ainda continuam presos. E, onde estão os milhões de reais? Para eles o crime compensa!
Há quase 200 anos do fato que gerou a nossa independência, com todas as dificuldades, ainda temos a ousadia de louvar esta grande pátria, esta grande nação, dedicando-lhe estes pensamentos, torcendo para que ela rompa as correntes da corrupção e retorne ao seu lugar de honra no mundo das grandes nações.
– A pátria não é a raça, não é o meio, não é o conjunto dos aparelhos econômicos e políticos: é o idioma criado ou herdado pelo Povo (Olavo Bilac).
– É a cinza dos mortos que cria a pátria (Alphonse Delamartine).
– Onde mora a liberdade aí está a minha Pátria (Benjamim Franklin).
– A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada (Voltaire).
– Uma pátria compõe-se dos mortos que a fundaram, assim como dos vivos que a continuaram (Joseph E. Renan).
– A pátria é a família ampliada (Rui Barbosa).
– Só me limito a crer que a terra é minha única sepultura (Nélida Piñon).
– O Brasil progride à noite, enquanto os políticos estão dormindo (Elias Murad).
– Não vale nada um povo que não sabe defender a honra da sua pátria (Friedrich Schiller).
ENFIM, “A incrível história de como D.Pedro I chegou ao Brasil em 1808, com o pai Dom João VI, cresceu no meio de aventureiros e cortesãs, proclamou a independência em 1822, aos 23 anos de idade, retornou a Portugal, morrendo tuberculoso, mas, idolatrado, aos 35 anos”(Paulo Setúbal).

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