TALENTO e competência, conhecimento, sabedoria, são dons que uma pessoa administra em sua atividade profissional. As profissões são as mais variadas possíveis, sabendo-se que cada uma delas pode se subdividir em várias modalidades.
Por isto, e, havendo necessidade do conhecimento exato dos quesitos profissionais, em toda sua variedade e amplitude, é que surgiu a figura do Headhunter ou do consultor para identificar e descobrir os melhores profissionais disponíveis no mercado de trabalho. É o chamado caçador de talentos, ou seja, aquele que se dedica a localizar profissionais que tenham o perfil ideal para aquela função cuja vaga deve ser preenchida por candidato competente. Seu trabalho é muito semelhante ao de um hábil detetive.
POR QUE digo isto? Porque este ano, no mês de Janeiro, no dia 05, estava eu internado no Hospital Madre Teresa para ser operado preventivamente de Acidente Vascular Cerebral – AVC – fato este descoberto pelo competente médico que atende em Itabirito, chamado Dr. Marco Antônio Marques Félix, perspicaz clínico dedicado à Geriatria, cuja consulta minuciosa, competente e realista, sem deixar de ser delicado, sincero, sorridente e sem pressa para atender seu cliente. Digo isto porque fui salvo por seu imediato prognóstico e diagnóstico. Sei que o Geriatra estuda as doenças relacionadas à velhice e procura melhorar a qualidade de vida dos idosos, mas intuir a existência de um AVC (imediatamente) não é comum para um Geriatra. Mas, com ele foi! Ele recorreu, imediatamente, neste caso grave, a outro especialista para fazer os exames necessários. Examinada a “carótida” foi constatada a interrupção do fluxo sanguíneo gerando-se a chamada veia entupida, na linguagem comum, pelo especialista Dr. Paulo Leão Andrade. Assim, fui salvo pelo “gongo”, como se diz vulgarmente.
Médicos deste naipe – e são muitos – colocam sempre a Medicina em alto conceito, sobretudo agora, com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros. Poderia ele ser também especializado – além de geriatria – na gerontologia. Enfim, dedico-lhe o juramento de Hipócrates, adaptado e atualizado na Declaração de Genebra da Associação Médica Mundial (1948), em agradecimento pela minha vida que foi salva por um triz:
“Eu, solenemente, juro consagrar minha vida a serviço da Humanidade. Darei como reconhecimento a meus mestres, meu respeito e minha gratidão. Praticarei a minha profissão com consciência e dignidade. A saúde dos meus pacientes será a minha primeira preocupação. Respeitarei os segredos a mim confiados. Manterei, a todo custo, no máximo possível, a honra e a tradição da profissão médica. Meus colegas serão meus irmãos. Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais intervenham entre meu dever e meus pacientes. Manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção. Mesmo sob ameaça, não usarei meu conhecimento médico em princípios contrários às leis da natureza. Faço estas promessas, solene e livremente, pela minha própria honra.”
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