O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA expediu uma esclarecedora pesquisa sobre suas realizações, destacando com fidelidade um estudo demográfico no qual mostra que a população de médicos ultrapassa quinhentos mil. Há uma enorme desigualdade entre a disponibilidade de médicos das capitais e das cidades do interior. Não é o caso de Itabirito, que, apesar de ser uma cidade com aproximadamente sessenta mil habitantes, é muito bem servida por estes imprescindíveis profissionais. O setor saúde em nossa cidade é bastante privilegiado porque as UBS e a UPA atendem com regularidade e precisão. Há sempre bons médicos(as) trabalhando.
No conjunto das capitais, a pesquisa constata que há 5,65 médicos por mil habitantes, enquanto que os habitantes das cidades do interior em geral, contam, em média, com 1,49 por mil habitantes. O assunto, entretanto, que hoje prende nossa atenção é a notícia sobre “a Feminização da Medicina”, cujo conteúdo transcrevo nos precisos e claros termos da Pesquisa em apreço:
“O ESTUDO do Conselho Federal de Medicina (CFM), em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), constatou ainda que a feminização da medicina é evidente. Os homens são maioria entre os médicos brasileiros, mas a diferença vem diminuindo ano a ano. Em 2020, os homens são 53,4% da população de médicos, e as mulheres 46,6%. Na pesquisa realizada em 2015, os médicos somavam 57,5%; e, as médicas, 42,5%. Em 1990, as mulheres representavam 30,8%. Em Minas Gerais, a porcentagem é de 55,4% homens e 44,6% de mulheres.
A crescente feminização da carreira médica, segundo a pesquisa, é nítida na evolução da distribuição por gênero. Nos grupos mais jovens, as mulheres já são maioria. Elas representam 58,5% entre os médicos com até 29 anos. A maior presença das mulheres é verificada a partir de 2009, quando no total de inscritos nos conselhos regionais foi de 50,4% mulheres, e 49,6% homens. Em 2019 a inscrição nos Conselhos Regionais e Medicina, foi de 57,5% mulheres, e, 42,5% homens. O estudo da demografia médica no Brasil em 2020, constatou que a média de idade dos médicos em atividade no Brasil é de 45 anos. Em Minas Gerais, a porcentagem é de 55,4% homens e 44,6% de mulheres.
O Sudeste agrupa mais da metade dos médicos do País, 53,2%, que atendem 42,1% da população brasileira”.
Parabenizo a atuação dos médicos (as) e auxiliares, neste período difícil da Covid-19, conhecido popularmente como pandemia. Trabalham sob o jugo do covarde e traiçoeiro, vírus. Com a chegada da Vacina, a esperança se renova!
ESTE ASSUNTO de grande interesse no momento, devido à Covid-19 alimentando a Pandemia na sua expressão Global, será seguido de outras exposições de sentido de conquistas médicas, assim como de entrevistas com profissionais da Medicina de nossa Itabirito, versando sobre a situação da saúde do povo itabiritense, neste período difícil da expansão e controle deste famigerado vírus, que ceifou a vida de muitos conterrâneos, em tão pouco tempo. Que Deus nos proteja!