O IMPORTANTE não é vencer, mas competir com dignidade, dentro do lema oficial latino “Mais alto, mais rápido, mais forte”. O grande fim das Olimpíadas sempre foi competir em diferentes modalidades esportivas, com a finalidade de unir os povos de todo o Globo terrestre. Originárias da Grécia antiga, século VIII a.C., realizavam-se na cidade de Olímpia. O primeiro vencedor foi o corredor chamado “Corobeu”, em 776 a.C.
A restauração deste espírito e competição grega aconteceu com Pierre de Frédy (o Barão de Coubertin), na década de 1892, desejoso de internacionalizar o esporte, com restauração dos jogos Olímpicos, fundando inclusive o Comitê Olímpico Internacional, em 1894, na Grécia, e, respectivo acendimento posterior da Tocha Olímpica. Hoje, esta modalidade de competição desencadeou outros e atuais jogos modernos.
Já houve mais de 30 edições das Olimpíadas, sempre divulgadas com a imagem das 5 esferas entrelaçadas. Em época de guerra, como 1916, 1940, 1944, as Olimpíadas não foram realizadas. A última edição aconteceu no Japão, e, as próximas serão em Paris e Los Angeles.
AS MASCOTES de cada Olimpíada tornaram-se obrigatórias, vejam algumas: “1 – Em Munique, Alemanha, ano 1972: WALDI. É um cachorro de raça Dachshund, muito popular na Bavária. Foi a primeira mascote. Escolhido por ter qualidades indispensáveis aos atletas, como resistência, tenacidade e agilidade.
Apesar de novidade, não foi sucesso, por não ter caído no gosto dos que acompanharam de perto os jogos. 2 – Em Montreal, Canadá, em 1976: AMIK. Um castor foi a aposta dos organizadores dos Jogos. O nome foi escolhido seguindo a lógica de se divulgar uma região. Amik significa castor na língua dos índios Algoquian. Paciência e trabalho árduo, características desse animal estão relacionados a atletas. Não foi, porém, sucesso de vendas. 3 – Em Moscou, na Rússia, em 1980: MISHA. Um urso Panda, que habita as regiões geladas da Rússia. Criado pelo ilustrador de livros infantis Victor Chizikov, Misha é tido como a mais popular das mascotes olímpicas. O desenho do simpático animal, por centenas de pessoas, na solenidade de abertura e, no encerramento deixando cair uma lágrima, comoveram o mundo. Foi sucesso de venda, em pleno regime comunista soviético. 4 – Em Los Angeles, EUA, em 1984: SAM: uma águia, um dos símbolos nacionais dos Estados Unidos. Robert Moore dos Estúdios Disney criou San tendo como alvo principal o público infantil. 5 – Em Seul, no Japão, em 1988: HODORI, um tigre. Animal típico da Ásia. Baseado nas lendas e histórias infantis contadas no país, Hodori foi sucesso não apenas entre as crianças, mas, principalmente entre os atletas. No aeroporto de Seul, após a competição, era difícil encontrar alguma mulher que não carregasse um tigrezinho de pelúcia. 6 – Em Barcelona, na Espanha, em 1992: COBI, um cão apareceu pela segunda vez como mascote. Cobi foi criado pelo artista valenciano Javier Mariscal. Seguindo a tradição o artista se preocupou em conquistar a simpatia de crianças e mulheres. Acertou em cheio, pois Cobi proporcionou, à época, uma das maiores arrecadações da história olímpica”.
EM SUMA, o brilhantismo das aberturas e encerramentos conquista a sensibilidade de todos os espectadores, via televisão. Lembro-me bem dos jogos olímpicos de Sydney (Austrália) que entraram para a história como a olimpíada de maior apelo ecológico de todos os tempos. Atenas, cidade Grega, une o passado, o presente e o futuro, com os jogos olímpicos.