O MÉDICO infectologista, presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Estêvão Urbano, define-a nestes termos, fáceis e clássicos para a gente entender: “É uma expressão utilizada para definir o processo a partir do qual a cadeia de transmissão de uma doença é bloqueada ao atingir um número considerável de pessoas”.
Este bloqueio pode ser alcançado de duas formas: Por meio da Vacina ou pela exposição natural ao vírus. As pessoas, nós vacinados, precisamos continuar com as medidas de prevenção até que seja alcançada a tal “imunidade de rebanho”. Expressão bonita, mas que demanda tempo, contínua vacinação, procurando atingir o máximo possível de vacinados, porque não se sabe bem ao certo quando “ocorrerá porque especialmente agora, temos variantes e não sabemos se as vacinas, hoje, autorizadas, serão capazes de neutralizar essas variantes. Com a mesma efetividade que fazem contra as cepas originais”, escreveu o Médico.
O ESTADO e as Prefeituras é que são os responsáveis diretos pelo Sistema de aplicação das vacinas, ora adquiridas pelo Governo Federal, após terem sido aprovadas pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Recordo-me de quando começou o surto desta terrível e universal Pandemia, a primeira pessoa a ser vacinada foi a enfermeira paulista, Mônica Calazans, de Itaquera, São Paulo, que trabalhava no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Agora, chegamos a um milhão de vacinados, mas está muito longe do número desejado.
Entretanto, com vacinação permanente, acredito que brevemente chegaremos aos números necessários para atingirmos a tal “Imunidade de Rebanho”.
Estamos na linha de frente para noticiarmos este estágio que os teóricos da probabilidade expressam em termos matemáticos assim: “Quando 60% ou 70% da população estiverem vacinados, esse efeito rebanho ocorrerá. Trata-se apenas de interferências”, advertiu o Dr. Estêvão Urbano. “No Brasil e em outros países a aprovação do uso das vacinas foi antecipada devido aos gigantescos impactos causados pela pandemia. Além da perda irrecuperável da vida de milhares de pessoas, houve uma nefasta repercussão socioeconômica com a desestruturação financeira de milhões de famílias e falência de empresas. Isto resultou na retração de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos em uma economia durante um certo período” (Dra. Cláudia Navarro Lemos).
ENFIM: A mais triste constatação são milhares de mortes, no Mundo, e, de modo especial no nosso País, nosso Estado e nosso Município. Quantas pessoas (homens, mulheres e jovens) que conviviam conosco, no dia a dia, foram roubados à nossa alegre e unida convivência por este vírus, denominado Covid-19.
Mas, é preciso confiar em Deus e vacinar até que se atinja e ultrapasse “a Imunidade de Rebanho”. Esta pandemia deve ser afastada na mesma velocidade que chegou, porque só assim o nosso Brasil, Estado e Município caminharão rumo ao progresso, com o bem-estar individual.