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O espetáculo vergonhoso da corrupção

ESTE TÍTULO não é meu, mas do notável escritor Walfrido Warde quando assim escreve: “Assim como o câncer, a corrupção é um mal devastador. Transforma o Estado e suas funções em produtos postos à venda no mercado. Contamina os três poderes, prejudica o desenvolvimento, aprofunda a desigualdade e afronta a dignidade das pessoas e do País. Mas enfrentar esse mal exige soluções capazes de evitar os efeitos colaterais do sistema criado para combatê-lo: a demonização da política, a destruição das empresas, a espetacularização e a desmoralização das instituições”.
Na verdade ele faz uma radiografia deste sistema corrupto que tomou conta do Brasil, durante vários governos, cujas consequências o povo está vivendo. Suas afirmações analisam as causas e propõe soluções concretas para que se aperfeiçoe o seu combate. Seu livro “O Espetáculo da Corrupção” põe a gente frente a frente com esta situação, ora vivida pelo Brasil, com a reprovação da maioria da população, que anseia por dias melhores e mais seguros na economia.
A NAÇÃO tem visto seus três últimos presidentes ocupando celas – que deveriam ser destinadas somente aos criminosos, condenados pela Justiça Comum – por serem acusados de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e outros delitos relativos à administração pública.
A corrupção gera ineficiência, iniquidade e pobreza, prejudicando até mesmo o crescimento econômico.
Estávamos sempre na expectativa do próximo escândalo, e, todos negando friamente qualquer participação nas falcatruas de dimensão corrupta nacional.
O fato é que o dinheiro da Nação desaparecia num toque de mágica pessoal, sem volta aos cofres públicos, mesmo depois da condenação pelos juízes da Lava Jato. Apenas para recordar, porque a maioria dos brasileiros já conhecem, observe, nosso leitor, este circo de horrores gerado pela corrupção político-administrativa desenfreada:
“O escândalo da Coroa Brastel (1982), o Caso Brasilinvest (1985), a CPI da Corrupção (1988), o Escândalo de Mombaça (1989), o Esquema PC Farias (1992), o Escândalo dos Anões do Orçamento (1996), a CPI dos Precatórios (1997), a CPI do Banestado (2003), a Operação Anaconda (2003), a Operação Praga do Egito (2003), o Escândalo dos Correios (2005), o Mensalão (2005), o Escândalo do IRB (2005), o Esquema de Desvio de Verbas no BNDES (2008), a Operação Sexta-feira 13 (2009), a Operação Mãos Limpas (2010), a Operação Lava Jato (2014), a Operação Zelotes (2015), a Operação Greenfield (2016), a Operação Calicute (2016), o Escândalo das Tornozeleiras Eletrônicas (2017), a Operação Leviatã (2017),” etc.
EM SUMA, com a nova Presidência, o Brasil sentiu mais confiança. A expectativa de melhores dias é lugar comum entre os brasileiros mais esclarecidos politicamente. Há muito trabalho pela frente, mas a confiança voltou à maioria dos lares nacionais. Muitas reformas precisam e devem ser feitas, sob pena de fracasso. O povo confiante vive na expectativa de dias melhores.
Os políticos em geral, e em particular os do Congresso Nacional (Deputados e Senadores) precisam pensar no Brasil, no povo, nas pessoas mais pobres e vulneráveis em suas vidas já tão sacrificadas, especialmente onde a miséria é mais presente e complexa. O povo está atento e unido para observar o voto de cada um. Eles decidirão os rumos de nosso Brasil. E nós decidiremos o rumo que daremos aos nossos votos na próxima eleição. O que se espera é que cada um cumpra com o seu dever!

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