“É o trágico cotidiano. A todo instante flagela-se um Cristo.”
Um HERODES persegue uma criança
Uma VERÔNICA limpa o rosto de um mártir
Uma MULHER lamenta um filho assassinado
Um REI MAGO acha uma Gruta divina
Um MOISÉS abre as águas da proteção
Um ABRAÃO aceita sacrificar o filho
Um SOLDADO mata na Candelária
Um FARISEU coloca-se em primeiro plano
Um PILATOS condena inocentes
Um CAIM mata o irmão
Um HITLER prega a raça pura
Um POLÍTICO pratica a corrupção
Uma BABÁ rouba uma criança
Um SEGURADOR rejeita o doente
Um NECESSITADO espera doação
Um BICHEIRO explora a corrupção
Um LÍDER devolve o poder enriquecido
Um PATRÃO explora crianças no trabalho
Um SANTO sobe ao altar
Um HOSPITAL rejeita um doente
Um AMIGO trai a confiança
Um PAI abandona a família
Um DEUS sucumbe à crueldade dos homens.
– “Jesus está em agonia até o fim dos tempos. É justo, é bom sofrer com Ele e, quando nos envia a dor agradecer-lhe e associá-la à Sua. É necessário a nós, como escreve São Paulo, completar o que falta à Paixão de Cristo, e, como Maria, Sua e nossa Mãe, aceitar alegremente, fraternalmente nossa compaixão” (Pierre Barbet em “A Paixão de Cristo, Segundo o Cirurgião”).