O Liberal
A Cidade e Eu
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Mulheres, chegou o ano da disputa eleitoral

João de Carvalho
IMPORTÂNCIA: Graham Bell afirmou “Nunca ande pelo caminho já traçado, pois ele conduz somente até onde os outros foram”. Todas as eleições, até hoje, apontavam pela pouca participação da mulher, em busca de um assento nos legislativos municipais. O fato demonstrava o pouco interesse da mulher pelo tema político. Mas, a mulher tem capacidade para atuar em todos os setores da atividade nacional. Exemplos de mulheres que atuaram com vigor na política não faltam. Lembrem-se de Roseana Sarney, Maria Elvira, Maria Lara, Luiza Erundina, Marta Suplicy, Olímpia Paranhos, Raimunda Baeta, Rosilene Cardoso, Helena de Farias que batalharam na busca do poder público, com boa aceitação popular. Elas perceberam que era hora de acordar, agir, lutar, ocupar o espaço que também pertence às mulheres.
“Já não basta lutar por oportunidades iguais teoricamente. Já não basta lutar por salários iguais em trabalhos iguais. Já não basta lutar, ideologicamente, pelo crescimento econômico do Brasil”, diz Roberto Drummond. Já não basta somente votar, é preciso votar em suas representantes na disputa política, votar nas mulheres que veem no Legislativo, no Executivo, uma oportunidade de demonstrarem suas habilidades com a Lei e com a Administração.
É HORA: É chegada a hora da união das Mulheres do Brasil, Mulheres de Minas, da terra dos Inconfidentes, de Itabirito, a favor do mais democrático dos direitos humanos: o direito ao voto! É preciso que as mulheres não tenham que lutar apenas para ocupar espaços antes reservados exclusivamente aos homens. A mulher tem seus direitos garantidos pela Constituição Federal, pela Lei Eleitoral, pelo senso comum. É hora de prestigiar a própria classe. É hora de mostrar que elas têm maioria. É hora de demonstrar a sua força. A sua convicção, o seu direito livre de escolha, prestigiando sempre a própria classe.
“Mulheres, uni-vos!” É importante conseguir uma carteira de motorista, trabalhar nas associações comunitárias, ocupar a direção de escolas, ser comerciária, comerciante ou exercer uma profissão do lar. Você mulher, pode e deve ocupar seu espaço na Câmara de Vereadores. É a hora de exercer a sua vontade no voto. Exerça com a consciência e a dignidade que você sempre demonstrou em outros setores da vida profissional.
CONCLUSÃO: Não fique naquele caminho já traçado no passado. É preciso abrir novas frentes de atividades. No Legislativo, com sua sensibilidade, com sua constância, com sua habilidade, com sua dedicação, competência, com sua parceria com os homens, com sua vontade de lutar pelo bem, muita coisa pode ser modificada para melhor.
A atuação das mulheres, no passado legislativo em Itabirito, foi edificante, coerente e muito bem aceita e aplaudida. Portanto, avante, sem temor nem receio. O Município espera que cada uma valorize sua participação na política.
Lembrem-se mulheres das palavras otimistas de Ulisses Guimarães: “A primeira marca da Constituição de 1988 é a coragem, como matéria-prima da civilização.
Sem ela, o dever e as instituições perecem. Sem coragem, as demais virtudes sucumbem na hora do perigo. Sem ela, não haverá a cruz nem os evangelhos. Democracia é a vontade da lei que é plural e igual para todos”.

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