“HÁ TANTOS burros mandando em homens de inteligência, que às vezes fico pensando, se burrice não será uma ciência”, (Rui Barbosa).
Nosso Município, repleto de escolas, embora seja pequeno, está assistindo, quase perplexo, o desenrolar de um final de Campanha eleitoral, para Prefeito e Vice, porque os verdadeiros titulares foram alijados do poder pelo TRE, que os considerou impedidos da normal sequência no poder, amparada na decisão, pela rejeição de um Mandado de Segurança, julgado pelo TSE. Três vezes a data da eleição extemporânea foi modificada, criando confusão, apreensão, dificuldades e gastos inúteis.
O Brasil parece um país do improviso oficial. Nosso Município sentiu esta insegurança jurídica provocada por órgãos superiores. Os candidatos, inicialmente seis, hoje se reduzem a apenas três. O dia da eleição, 04 de Agosto, está chegando, carregado de incertezas, mas na expectativa do resultado das urnas.
O POVO QUER de seus legítimos e vitoriosos representantes um bom e proficiente trabalho na prefeitura. Bons exemplos de ex-prefeitos do nosso passado não faltam para servirem de modelo, referência, com moral e ética, para os novos servidores da população, no seu cargo executivo mais elevado, na pirâmide política de hoje. O povo precisa, quer, elege representantes, pela via democrática através do voto, que trabalhem pelo bem comum de toda a população.
Final de eleição é final de disputa e hora de planejamento e execução regular de todas as promessas da campanha antecedente. O povo terá um ano e meio para ver, sentir, julgar o cumprimento das promessas eleitorais, decantadas em verso e prosa por todos os bairros da cidade. O povo quer ação firme, realizações que visem o bem de todos os cidadãos. Na saúde, na segurança, na educação e no progresso do Município, através de melhores e maiores condições de empregos.
É verdade que o Município é governado pelo prefeito com a vigilância da Câmara Municipal. A relação entre os dois poderes, um executivo e o outro legislativo, é muito importante. São poderes distintos, mas harmônicos. Ambos existem para a busca do que melhor corresponde aos interesses e necessidades do povo. Fugir desta norma e buscar o bem individual, pela falta de ética e moral, é trair suas imagens de homens públicos. É denegrir suas imagens de representantes legítimos, compromissados com os anseios de quem lhes deu o poder, ou seja, o povo.
ENFIM: a eleição regular que se dará em 2020, exige, hoje, que os vencedores do atual pleito cumpram honestamente suas promessas, com dedicação, clareza, honestidade, trabalho, ética e moral. Este período será um grande teste para a dupla vencedora, que reputamos seja a melhor e a mais competente para realização dos anseios da população.
Eleição, segundo a nossa atual Constituição Federal, é direta porque exercida pelos cidadãos, mas representativa porque os poderes são outorgados aos representantes do povo, via eleição, escolha através do Voto lançado nas Urnas. O Município espera que cada um cumpra o seu dever da melhor e mais correta forma possível.