TORNAR-SE conhecido é importante na política. Projetar sua imagem no meio da população é um meio de alcançar a vontade do leitor. A este cabe a escolha. Ele tem de encontrar qualidades no seu preferido. A imagem não é tanto física. Ela tem de trazer consigo a honestidade, o profissionalismo, o altruísmo, a competência e a disponibilidade para a tarefa a ser executada. A honestidade, por exemplo, não é virtude que se improvisa. Ela é inerente à pessoa. Candidato é palavra que significa limpo, cândido, puro, sem mancha, honesto. Ai, da comunidade cujo candidato precisa provar sua honestidade, sua ética, sua conduta.
A LEI 9.100 que estabelece normas para as eleições de 02 de Outubro próximo, em seu artigo 67, incisos IX e X, determina pena de multa e prisão de um a três meses para o candidato que “Distribuir, no dia da eleição, qualquer espécie de propaganda política inclusive, volantes e outros impressos”, assim como “exercer qualquer forma de aliciamento que influencie na vontade do eleitor.
Cuidado, o fato vai ser muito vigiado e denunciado à Justiça Eleitoral. A esperteza de alguns candidatos, concorrentes ao pleito deste ano, poderá resultar uma autopunição. Por isto é que se diz “a lei liberta” e “a lei escraviza”. Quem age dentro dos limites legais será pela lei protegido. Quem afrontar a lei será por ela punido. Concorrerão às eleições 11 candidatos a Governador de Minas, centenas de candidatos a deputados Estaduais e Federais. Para Senador, são nove candidatos em Minas Gerais, dos quais apenas um será eleito. Portanto, Minas Gerais elegerá apenas um Senador, entre os nove candidatos.
O que todos os candidatos têm em comum são as “Normas” da Lei 9.100. Afastar de seu conteúdo expresso é bater-se contra os próprios interesses. A pressa é inimiga da perfeição. O abuso irrita o adversário, degenera-se em acusação, e, esta, em suspensão de possíveis direitos futuros ao ato abusivo. O melhor mesmo é agir dentro dos ditames da Lei. É duro, mas é Lei.
ENFIM, esta é uma das eleições mais esperadas do Brasil. Os dois candidatos mais expressivos em suas campanhas, para Presidente do Brasil, Bolsonaro e Lula se debatem na reta final. No Palácio do Planalto só cabe um dos dois. O passado de cada um no exercício do poder vai ser o determinante na vitória das urnas. Há expectativa de uma eleição a ser feita dentro das rigorosas normas eleitorais. O povo, a despeito de qualquer desconfiança antecipada, aposta sempre na lisura na apuração final.
Afinal, todos querem e torcem pelo correto sistema de apuração. Há uma perspectiva de que a Lei Eleitoral será cumprida corretamente. É para isto que todos nós torcemos e queremos que aconteça. O simples e correto povo brasileiro não pode e não merece ser ludibriado. Sua vontade, sem nenhum tropeço eleitoral há de ser respeitado. Caso contrário, que sejam aplicadas as leis pertinentes ao fato.
Que Deus ajude e proteja a decisão de todos os eleitores desta nossa amada Pátria, esta nação correta, sensata e feliz. É o que desejamos: Lisura na apuração!
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