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Educação é vacina contra violência

Por João de Carvalho
RAZÕES: Os grandes líderes da história (exceção de Hitler que era um megalomaníaco), se posicionaram contra a violência. Destacam-se Cristo e Ghandi. Mahatma Ghandi, líder indiano, pregou a antiviolência através da “Resistência passiva”. Vencer o adversário sem revidar um só ato de violência. Vencer o inimigo entregando-se como ovelha impassível à sanha adversária. Sofrer o ataque adverso sem resistência alguma. A libertação Indiana do jugo britânico foi conquistada no corpo subjugado, ferido, mutilado dos discípulos e seguidores de Mahatma, a Grande Alma. 
Jesus Cristo pregou o amor, especialmente ao inimigo. Perdoando sempre. Na cruz, imolado como vítima divina, redimiu toda a humanidade. “Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”, foi sua frase que na cruz desculpou a todos que lhe produziram os sofrimentos e morte.
CAUSAS: Afirma José Afonso Silva, secretário de Segurança Pública de São Paulo, que a violência “decorre da má distribuição de renda, das profundas desigualdades sociais, do consumismo desenfreado, do desemprego, não do desemprego em si, mas de suas consequências como: a desestruturação familiar, a insegurança social, os distúrbios psicológicos e a desestabilização emocional”. Estas são causas, continua, “cuja solução depende mais de políticas sociais do que de política de segurança pública, pois o controle social exercido por esta opera-se especialmente sobre os efeitos. A impunidade é um fator estimulador da violência”. Afinal, explica Hermes Ferraz que “Impunidade é a convicção que envolve a mente de todos que pensam não responder perante ninguém por seus atos, por mais antissociais que sejam”. Atos violentos não punidos gerarão outros atos da mesma natureza, pois a certeza da impunidade os estimulará.
Ficaram célebres no Brasil moderno os crimes envolvendo celebridades como: Ângela Diniz, abatida por Doca Strit, em Cabo Frio; como o assassinato de Daniela Perez pelo casal: Paula e Guilherme; Como o sequestro seguido de morte da menina Míriam Brandão, em Belo Horizonte; como os massacres da Candelária, Carandiru e Diadema; como a chacina de Matupá, ocorrida em 23 de novembro de 1990; como a eliminação do Padre Josino Moraes Tavares, no dia 10 de maio de 1996, em Imperatriz, Maranhão; como o sacrifício do líder seringueiro Chico Mendes, na noite de 22 de dezembro de 1988, pelo clã dos Alves.
Isto, sem falar nas atrocidades, em nome da droga e do crime contra o patrimônio, efetuados por marginais e por elementos através do esquadrão da morte ou dos chamados justiceiros.
Com isto fecha-se o círculo vicioso: crime-prisão-liberdade-crime! Quem sabe nas mensagens da Bíblia, antigo e novo testamentos, a gente poderá encontrar os rumos para uma sociedade nova, solidária, fraterna, justa e com Paz. 
A violência gera violência. É preciso desarmar sim a cintura, mas é mais importante desarmar os espíritos. A paz é fruto do amor, jamais do ódio materializado pela violência. Dizia Edward James Olmos: a educação é a vacina contra a violência.
ENFIM, embora fiquemos aflitos por causa de tantas causas sociais deprimentes, temos que superar nossas fraquezas, preocupações, decepções, males do corpo e da alma, para alcançarmos um estágio privilegiado na nossa existência. Viver é lutar. Lutar para vencer. Vencer para merecermos a recompensa que nos espera do outro lado da vida terrestre. Crer é jamais perdermos a esperança de um futuro melhor e perfeito.
Disse alguém, sabiamente: “Informações negativas, a gente recebe de graça; informações positivas, a gente tem que buscar ou criar.”
A vida não vem acompanhada de manual, mas Deus olha por nós.

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